beats bet-Projeto de rap e funk de Porto Alegre ganha Prêmio Innovare
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Jovens se livram de internação e processo fazendo curso de hip hop e gravando música. Pouquíssimos voltam ao crimePrêmio Innovare, que completa vinte anos, é um dos mais importantes do Judiciário. Iniciativa de Porto Alegre começoubeats bet2022,beats betparceria com representantes do movimento hip hop gaúcho. Projeto vai completar 240 adolescentes atendidos. Visão do Corre reportou a iniciativabeats betabril.
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O projeto Partiu Aula na Justiça, ação socioeducativa voltada a jovens de Porto Alegre envolvidosbeats betatos infracionais, venceu o Prêmio Innovare, um dos mais importantes da área jurídica. O prêmio foi entregue quarta-feira (11/12), na sede do Supremo Tribunal Federal (STF),beats betBrasília.
Embeats betcategoria, Juiz, o projeto Partiu Aula na Justiça venceu 103 concorrentes. Dois representantes de Porto Alegre receberam o prêmiobeats betcerimônia com cinco ministros do STF. Alexandre de Moraes entregou o troféu.
Ele foi recebido pelo juiz coordenador do projeto, Charles Maciel Bittencourt, da Justiça Instantânea (JIN) da Infância e Juventude. Junto com ele, o rapper e educador social Rafael Diogo dos Santos, o Rafa Rafuagi, um dos articulares do hip hop de Porto Alegre na parceria.
O Partiu Aula na Justiça, iniciadobeats bet2022, formou 163 jovens. O número vai chegar a 240 participantesbeats bet19 de dezembro, na formatura da próxima turma. Ela tem 64 alunos, com apenas seis reincidências.
Como é o Partiu Aula na Justiça?
O Partiu Aula na Justiça é uma opção oferecida a jovens apreendidos por tráfico e atos infracionais similares, livrando-os de processo e eventual medida socioeducativa de internação. Para isso, fazem aulas de cultura hip hop, escrevem um rap ou funk, gravam música e clipe.
Atingindo a frequência mínima no curso, recebem diploma. Quem quiser seguir estudando, tem prioridadebeats betvagas no Senac, com bolsa. Entre os participantes do projeto, o índice de reentrada no sistema judicial é baixíssimo. Até o final deste ano, serão 240 adolescentes concluintes das oficinas.
Em abril de 2024, o Visão do Corre publicou reportagem sobre o Partiu Aula na Justiça. Agora, conversamos com o juiz Charles Maciel Bittencourt, embeats betvolta a Porto Alegre, após a premiaçãobeats betBrasília. Ele nos respondeu quatro perguntas.
Como foi a premiação?
Ontem foi muito especial, uma emoção muito grande de poder coroar o sonho de ter sido reconhecidos pelo trabalho com jovens que nós acabamos auxiliando nesta etapa da vida. Muitas vezes se pensa no que é possível fazer, nós estamos dando uma resposta. E o projeto não quer apenas diminuir a reincidência, faz o jovem refletir.
Por que a opção pelo rap e funk?
Imaginamos que seria possível se tivesse uma linguagem próxima, uma conexão para que eles pudessem refletir e pensar naquela caminhada que eles estavam seguindo.
Caminhada é uma gíria.
É seguir outra caminhada. Os jovens refletem, a gente percebe nas letras de música que eles cantam, apresentadas na formatura. A possibilidade de transformação nos deixa muito esperançosos. O caminho não é a punição pura e simples, mas uma oportunidade de reflexão pedagógica, cultural, de conexão.
O segredo é a conexão?
Eles precisam ser ouvidos, especialmente os mais vulneráveis. Precisam se sentir pessoas, não apenas um número. Precisam ter um protagonismo construtivo.