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timemanía online-Escritora de favela leva 25 anos para publicar 1º volume de trilogia

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Ela teve que garantir a sobrevivência no Complexo de Manguinhos, no Rio de Janeiro, antes de conseguir bancar publicação
7 mar 2025 - 20h17
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Resumo
Para divulgar o romance policial Codinome Beija-Flor, autora contratou,timemanía onlinedez prestações, uma assessoria de imprensa. Terminado o contrato, passou a fazer a divulgação sozinha. E enviou um e-mail à redação do Terra, que chegou ao Visão do Corre.
Para a escritora Fabrícia Miranda Segirl, “educação é a única coisa que pode mudar a realidade de filhos de trabalhadores”.
Para a escritora Fabrícia Miranda Segirl, “educação é a única coisa que pode mudar a realidade de filhos de trabalhadores”.
Foto: Arquivo pessoal

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O e-mail enviado ao Visão do Corre dizia o seguinte: “Não sei se irão se interessar, pois aqui no Rio de Janeiro, morador de favela atrai mais olhares quando sai nas páginas policiais, mas eu optei pelas páginas da literatura. Então, se acharem interessante divulgarem o meu livro, ficarei tão somente muito agradecida.”

A mensagem era de Fabrícia Miranda Segirl, 45 anos, moradora da favela do Arará, no Complexo de Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro. Provavelmente você nunca ouviu falar dela, nem da favela. A roteirista, pesquisadora e escritora é vizinha do presídio de Benfica, famoso por ter abrigado ex-governadores como Sérgio Cabral e o casal Garotinho.

“Foram vinte e cinco anos para tirar esse livro da gaveta. Para morador da favela, não é tão simples conseguir alcançar o objetivo. Tive que ter duas graduações, ter pós-graduação, trabalhar, ralar”, diz autora de Codinome Beija-Flor: Noite Escura, formadatimemanía onlineEducação Física e Ciência Política.

Escritora Fabrícia Miranda Segirl (de costas, à direita) também é roteirista. Na foto, grava no Morro de São Carlos (RJ).
Escritora Fabrícia Miranda Segirl (de costas, à direita) também é roteirista. Na foto, grava no Morro de São Carlos (RJ).
Foto: Arquivo pessoal

Obra paga com trabalho de recenseadora

O romance policial é o primeiro de uma trilogia, que está pronta. Por enquanto, Segirl divulga o primeiro livro e descreve com ironia a vida com a mãe e a irmã na favela do Arará. “Gentilmente, tenho uma boca de fumo na porta de casa. E gentilmente, também, a polícia faz umas visitas de veztimemanía onlinequando.”

A história que deu origem ao livro começou a ser escrita na escola, a pedido da professora. Em duas páginas, estava o embrião da trama que envolve Bia, Luís e Ricardo. Segirl continuou escrevendo e lutando as batalhas da vida. Nunca duvidou de que publicaria o livro.

Conseguiu o dinheiro trabalhando durante sete meses no Censo do IBGE de 2022, recenseando a própria favela. Pagou revisão, editora, gastou cerca de R$ 10 mil. Então começou a saga da divulgação.

Vista noturna da favela do Arará,timemanía onlineBenfica, zona norte do Rio de Janeiro. Comunidade faz parte do Complexo de Manguinhos.
Vista noturna da favela do Arará,timemanía onlineBenfica, zona norte do Rio de Janeiro. Comunidade faz parte do Complexo de Manguinhos.
Foto: Divulgação

Assessoria de imprensa profissional, depois pessoal

Segirl contratou e pagou,timemanía onlinedez prestações, o trabalho de uma assessoria de imprensa. “A assessoria começa a divulgar seu nome, que acaba sendo um pouco conhecido, nem que seja por instantes. É importante porque ninguém te conhece, não sabe de onde veio”, diz a escritora e roteirista do Favela Pod, conhecido podcast do Complexo de Manguinhos.

Acabado o contrato, Segirl passou a fazer a divulgação sozinha, pesquisando e-mails de jornalistas e enviando mensagens como a que chegou ao Visão do Corre. “Acabei de publicar (com muito esforço) o meu primeiro romance policial”, escreveu.

A obra conduz os leitores pelos mistérios de uma morte, enquanto detalha relações complexas marcadas por questões de classe, discriminações raciais, violências de gênero e abusos. E não podemos contar mais, porque Segirl conta com a venda do primeiro volume para conseguir publicar os outros dois, que completam a trilogia.

Fonte: Visão do Corre
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