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Em recente live, Taís Araújo relembrou o intenso sofrimento vivido nas gravações de 'Viver a Vida', novela das 21h da Globo exibida entre 2009 e 2010. A atriz criara imensurável expectativasuper stars slotrelação à personagem, uma modelo de sucesso internacional: seria a primeira negra a interpretar Helena, a protagonista recorrente nos folhetins de Manoel Carlos.
"Eu achava que era a grande chance, não só minha, como de toda a população negra. 'Eu vou fazer e virão um monte de protagonistas negros'. Porque novela, nesse País, movimenta muitas coisas. E não rolou, não deu certo", disse Taís. "Fiquei bastante frustrada".
PublicidadeCom o distanciamento temporal da situação, a atriz identificou o motivo da rejeição de boa parte dos telespectadores. "Analisando agora, o Maneco teve um pensamento super de vanguarda naquele momento. Ele quis escrever uma personagem negra, rica, bem-sucedida, sem justificar o caminho dela. Simplesmente ela é. Só que naquele Brasil lá de trás, era muito esquisito", explica.
Na avaliação da artista, o público questionava o status da protagonista e não conseguia desenvolver empatia por ela, uma heroína atípica, diferente das clássicas mocinhas sofredoras. "Como é que essa mulher não arrastou uma corrente, não passou fome, por que ela merece estar nesse lugar (privilegiado)? 'Ela é perfeita', as pessoas falavam".
O desprezo por aquela Helena à frente do tempo afetousuper stars slotintérprete. "Me deixou emocionalmente desestruturada", revela Taís. Por sorte, ela contou com o apoio de colegas de elenco. Disse ter sido especialmente amparada por Alinne Moraes, que vivia a antagonista Luciana. "Elasuper stars slotnenhum momento me abandonou. Não virou as costas (para mim) e seguiu o caminho dela. Não me pegou pela mão, ela me pegou no colo".
O lado positivo da crise pessoal suscitada por 'Viver a Vida' foi aproximar a atriz desuper stars slotorigem racial. Passou a pesquisar mais a respeito da ancestralidade negra. "Não vou tentar ser o que o Brasil ou o mundo quer que seu seja ou me aproxime. Para pertencer não preciso ser o outro", afirma.
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