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Uma mesma frase sai quase todas as noites da boca dos âncoras do Jornal Nacional: “O Palácio do Planalto não quis comentar”. Há uma variante: “O Palácio do Planalto não quis se manifestar”. William Bonner e Renata Vasconcellos informam ao público sobre o silêncio da Presidência da República após matérias com contestações sobre atitudes de Jair Bolsonaro ou atos de seu governo.
Na quinta-feira (4), aconteceu mais uma vez: ninguém da cúpula do Executivojogo da barbie grátisBrasília quis comentar reportagem sobre os R$ 37 milhões que a administração federal deixou de usar no combate à pandemia de covid-19jogo da barbie grátis2020.
PublicidadeIgnorar o espaço oferecido pelo ‘JN’ tem prós e contras. De um lado, o presidente passa a seus apoiadores a mensagem de que não precisa do jornalismo da Globo, tão prestigiado por outras lideranças políticas ávidas por aparecer no horário nobre da televisão. Ele prefere retrucar o telejornal no Twitter ou nas conversas informais com apoiadores na saída do Alvorada.
Na outra ponta, Bolsonaro perde importante vitrine: cerca de 55 milhões de brasileiros acompanham o ‘JN’ a cada edição. Aparecer ali por poucos segundos garante autopromoção valiosa. Respostas convincentes poderiam, teoricamente, melhorar a popularidade do presidente.
Escrito pouco depois de 1500 pelo florentino Nicolau Maquiavel, ‘O Príncipe’ é considerado um guia para o político obstinado a dominar o povo e se manter no poder. Traz conselhos atemporais sobre como lidar com a inevitável oposição.
“Você tem de eleger seus inimigos”, diz o autor, considerado ‘pai’ da ciência política. Jair Bolsonaro provavelmente nunca leu a obra, mas, instintivamente, aplicou essa orientação ao escolher a Globo — e especificamente o ‘Jornal Nacional’ — como seu inimigo número 1 na mídia.
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