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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), voltou a criticar nesta terça-feira a criação de um novo imposto nos moldes da extinta CPMF ou de um chamado "imposto digital", e disse que trabalhará contra uma eventual proposta neste sentido caso seja enviada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.
Maia rebateu os argumentos do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o novo tributo compensaria a desoneração da folha de pagamentos e que não é correto comparar a nova taxação à extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
Publicidade"Se for diferente do que a gente conhece, seria bom o governo apresentar a redação dessa proposta. O Paulo (Guedes) diz que não é a CPMF, que não é correto falar isso. Então, se o Paulo diz isso, se o ministro diz isso, é bom ele apresentar a proposta, mandar uma PEC oficial para discutir a matéria", disse Maia durante evento online do Banco Santander.
"Eu vou trabalhar contra, já disse, vou trabalhar, inclusive, para que ela seja derrotada já na CCJ para que o Brasil não entre nesse pesadelo de ficar criando imposto a cada crise", acrescentou.
O presidente da Câmara disse ainda que a desoneração da folha de pagamento feita num passado recente pela ex-presidente Dilma Rousseff não teve o efeito desejado de criar mais empregos, e afirmou que os empresários também precisam darbaixa mrjack betparcela de contribuição nos esforços de reorganização do Estado brasileiro.
"É fácil você falar: 'desonera a folha (de pagamentos) e cria um imposto'. Quer dizer, a desoneração da folha do governo Dilma não resultoubaixa mrjack betnenhum emprego novo, essa é que é a verdade, aumentou foi o resultado das empresas", disparou.
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