equilab poker de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
BRASÍLIA - Com pelo menos cinco propostas de emendas à Constituição (PECs) engatilhadas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, está lançando uma 'miniconstituinte' para reformular as estruturas econômicas do Paísequilab pokervárias frentes. Especialistas alertam, no entanto, que o governo de Jair Bolsonaro pode não ter a força política necessária para empurrar tantas alteraçõesequilab pokerum curto período.
Além da reforma da Previdência já enviada à Câmara dos Deputados, Guedes adiantou,equilab pokerentrevista ao Estadão/Broadcast, que uma PEC pela desvinculação total do Orçamento federal - apelidada por Novo Pacto Federativo - seguiria ao mesmo tempoequilab pokertramitação pelo Senado. A pressão de governadores e parlamentares, no entanto, levou o ministro a reconhecer que o envio da proposta pode ficar para mais tarde.
PublicidadeEnquanto isso, o secretário especial de Previdência e Trabalho da pasta, Rogério Marinho, prepara outra emenda para permitir que os trabalhadores tenham liberdade para escolher seus sindicatos. As emendas seguintes ficam por conta de dois temas quase onipresentes nas palestras e entrevistas de Guedes: a prometida "carteira de trabalho verde e amarela" para os jovens e a reforma tributária com desoneração total da folha de pagamento.
Elefante
Embora todas as emendas tratem de promessas de campanha do presidente Bolsonaro, o "emendamento"equilab pokersérie da Constituição na seara da economia não encontra paralelo nos 30 anos da Carta Magna, completadosequilab pokeroutubro do ano passado. Um integrante do próprio governo disse à reportagem que o desafio imposto por Guedes à equipe econômica é equivalente ao de "passar um elefante por uma porta".
O recorde de PECs promulgadas ocorreuequilab poker2014, quando oito emendas foram aprovadas pelo Parlamento. Naquele ano, porém, apenas duas emendas tratavam de temas econômicos - e de menor repercussão, sem alterações profundas na estrutura do Estado ou do ambiente de negócios. A última mudança constitucional significativa para a economia foi a que criou o teto de gastos para a União, lançada pelo governo Michel Temer e promulgadaequilab pokerdezembro de 2016.
A professora de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Vanessa Berner, chama atenção para os limites que a própria Constituição coloca para o "poder constituinte derivado" detido pelo Parlamento. Para que uma emenda constitucional seja aprovada, são necessários três quintos de votos favoráveisequilab pokerdois turnos de votação, tanto no plenário da Câmara (308 votos) quanto no do Senado (49 votos).
Publicidade