A cobertura dos Jogos de Paris no Terra é um oferecimento de Vale.
O torneio por equipes marcou o fim das disputas do judôbetfairesportesParis. O Time Brasil chegou a sofrer uma derrota nas quartas e passou pela repescagem. A classificação veio com vitórias de Rafaela Silva, Ketleyn Quadros, Bia Souza e Leonardo Gonçalves. Daniel Cargnin e Rafael Macedo também entraram no tatame na estreia.
Na zona mista de imprensa, a judoca Rafa Silva contou que, após sua derrota na disputa pelo bronze no individual, na quinta, 29, o que restava a ela era impulsionar seus companheiros de equipe. Ela ressaltou que essa medalha inédita era importante para o legado do judô brasileiro.
“Tem gente que está na primeira Olimpíada, tem gente que está na última, e a gente sabia o quão especial seria essa medalha. Então, a gente ia jantar e almoçar fazendo estratégia, quem pode cruzar com quem, dá para a gente chegar nessa medalha, então a gente acreditou até o final”, declarou.
Enquanto acompanhava a equipe competindo, ela não deixava de torcer e passar orientações e explicou o motivo: “Às vezes, ali, uma luta está dura, a gente desanima, cansa, mas ter alguém ali sabendo que a gente está junto, está brigando ali. A gente entra no tatame sozinho, mas sabe a energia que estão mandando dali de fora, então, com certeza, um grito, um empurrão é fundamental e faz a diferença”.
A atleta também falou sobre Mayra Aguiar não conseguir disputar a final por equipes. “Infelizmente, a gente não consegue dar essa medalha para a Mayrão, que ela não conseguiu ficar com a gente aqui na equipe, mas com certeza ela faz parte porque se tem um legado no judô brasileiro, não tem como não falar de Mayra Aguiar”, destacou.
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Oito anos depois, Rafa volta às Olimpíadas e, mesmo tendo machucado a lateral de uma das pernas, seguiu o baile. A judoca afirma que esse é o espírito do judô brasileiro: os atletas se entregam independente de lesões, vitória ou derrota, e todos se levantam.
Motivação veio da equipe
Já a medalhista de ouro no individual Bia Souza afirmou que lutarbetfairesportesequipe é um sentimento único,betfairesportesque eles se entregam um para o outro. “Acho que o judô é o esporte individual mais coletivo que existe. É incrível sentir essa energia, ver que a gente está dando corpo e alma e espírito alibetfairesportescima do tatame, pelo outro, para fazer a medalha. O resultado veio, não tem como não ficar extremamente feliz com isso. E ainda mais levar duas medalhas olímpicas para casa. É mais do que um sonho realizado”, apontou.
Em 24 horas, Bia participou de oito lutas. Ao ser questionada como foi se recuperar para estar inteira para este sábado, ela afirmou quebetfairesportespreparação foi a vontade de trazer mais uma medalha para o País, e o que ajudou foi a motivação de todos da equipe.
“Um se comprometeu pelo outro ali de que a gente ia trazer essa medalha para o Brasil. Não importasse qual, mas que a gente ia sair daqui com medalha. E é incrível ver a doação um do outro ali pela equipe. A gente se entregou ao máximo”, frisou. Assim como Rafa, Bia também dedicou a medalha a Mayra e à equipe.
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“Essa medalha também é por ela. A gente luta aqui até pela comissão técnica. Todo mundo aqui merece. Todo mundo trabalhou intensamente para esse ciclo. Então, a gente merece esse resultado. Hoje foi literalmente pela equipe. Em momento algum eu penseibetfairesportesmim, algo para mim. Eu só estava aqui realmente por eles. A cada momento eu pensava: 'Eu tenho que ajudar a equipe a trazer essa medalha'”, afirmou.
Uma tribo
Com quase 30 anos de experiência dentro do judô, Ketleyn Quadros afirmou que eles são quase uma tribo, que andam juntos com seus ídolos e isso faz com que eles sejam um só. Segundo ela, isso contribuiu muito para se manter forte ao longo da carreira, além do amor pelo esporte.
“É muito amor, a gente ama muito o que faz, e uma coisa que o judô tem muito é conviver com os nossos ídolos, então a gente anda como uma tribo mesmo. Os nossos ídolos andam com a gente, e essa força de um com o outro acaba nos transformandobetfairesportesum, e esse por equipe é muito bom porque reúne a história, a garra de cada um. A gente vê a Bia saindo mancando, mas dando tudo, a gente vê altos e baixos, um foi melhor na outra rodada e na outra não, mas a gente está junto nisso, então sair daqui com essa medalha é realmente a realização de um sonho ideal. Eu fico feliz por superarmos cada obstáculo", declarou.
Muito emocionada, a judoca falou sobre o orgulho de fazer parte da história do esporte no Brasil e destacou a importância de ex-atletas que plantaram lá atrás para que essa nova geração pudesse colher frutos.
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Keka lutoubetfairesportesuma categoria acima dabetfairesportesnesta final por equipes e contou que, quando decidiu ‘abraçar’ esse desafio, o grupo todo a apoiou. “Disseram: ‘Ninguém iria parar nabetfairesportesfrente’, ‘Você é muito mais rápida para compensar as diferenças de peso’, ‘Você é muito mais rápida, muito potente’. Eu me senti muito feliz por representar a categoria 70 quilos e acredito muito que estão se preparando, e a gente vai ter bazucas dentro da categoria”.
Keka é uma das referências de Bia Souza dentro do esporte, inclusive, e hoje, elas conseguiram conquistar uma medalha juntas. A judoca classificou como mágico poder viver isso ao lado da companheira de judô.
“Quando eu fui para Pequim, quem me ajudou foi a Rafa, e, depois, a gente disputou vaga, a Rafa foi para Londres. No Rio, foi campeã olímpica, e é muito legal isso porque as coisas se definembetfairesportescima do tatame, e isso gera uma admiração, gera um carinho, Hoje a gente está dividindo a mesma Olimpíadabetfairesportespesos diferentes. Isso é incrível, é a realização de um sonho, de que uma ajudou a medalha da outra, de que uma ajudou a outra a crescer”, finalizou.