abertura copa do mundo 2024-Billboard Over 30: revista cria lista para exaltar carreira de pessoas trans e travestis de sucesso
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Para especialistaabertura copa do mundo 2024diversidade, publicação pode ajudar na luta contra a transfobia no Brasil, considerado o país onde há mais assassinatos dessa população no mundo
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As cantoras Pepita,Mel Gonçalves e Raquel têmabertura copa do mundo 2024comum, além da profissão artística, a proximidade de idade. Todas elas cruzaram a linha dos 30 anos de idade, algo, que por incrível que pareça, ainda incomum para a maior parte da população de travestis e transexuais no Brasil, o País que mais mata essa populaçãoabertura copa do mundo 2024todo o mundo. Um levantamento da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) aponta que a expectativa de vida deste grupo no Brasil é bastante baixa,abertura copa do mundo 2024torno de 35 anos - especialmente por conta da violência.
Para exaltar a carreira e também a vida de pessoas transexuais e travestis brasileiras que superaram as estatísticas, a revista Billboard Brasil lançou a campanha "Billboard Over 30? (algo como "Billboard acima dos 30?). A publicação criou uma lista com 30 nomes de artistas, intelectuais, políticos e outros profissionais que se destacam naabertura copa do mundo 2024área de atuação e também na luta contra a transfobia.
Entre os homenageados estão pessoas como a cantora Lina Pereira, a modelo Lea T, a humorista Nany People, a cartunista Laerte, a analista de diversidade Maitê Schneider, a deputada Duda Salabert, entre outros. O projeto foi criado pela revistaabertura copa do mundo 2024parceria com as agências de publicidade Lew'Lara/TBWA e Mynd. A edição especial da "Billboard Over 30? faz uma alusão à lista "Under 30?, da revista Forbes, que aponta políticos, empresários e celebridades que se destacaram no mundo antes dos 30 anos de idade.
Para Arlane Gonçalves, fundadora da AG Consultoria de Equidade, Cultura e Diversidade, a iniciativa deve ser celebrada. "Mas, mais do que isso, com esta lista, a revista apresenta - ou esfrega na nossa cara - uma versão das pessoas trans para além do lugar que nós, como sociedade, queremos colocá-las: o lugar da subserviência", avalia.
Arlane também diz que a publicação deve transformar a iniciativaabertura copa do mundo 2024um projeto permanente de celebração de pessoas trans, o que pode auxiliar a luta contra a transfobiaabertura copa do mundo 2024um País com tantos casos de violência contra pessoas trans e travestis. "A partir desta lista, deabertura copa do mundo 2024permanência e de outras iniciativas como ela, nós vamos cada vez mais olhar e enxergar pessoas trans como cidadãs e, principalmente, como potências. E iremos também avançar num ponto que é crucial para a jornada da Equidade LGBTQIAP+: vamos praticar cada vez mais a normalização da existência e da convivência com as pessoas transabertura copa do mundo 2024toda aabertura copa do mundo 2024pluralidade", afirma a especialista.
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Conforme divulgado pela publicação, a seleção dos nomes contou com a consultoria do especialistaabertura copa do mundo 2024diversidade Ariel Nobre, que considerou o alcance, a relevância e a representatividade de perfis da comunidade. "A lista buscou enfatizar aqueles que não só sobreviveram à violência, mas que amplificaram suas vozes e puderam exaltar seus talentos a ponto de se tornarem referênciaabertura copa do mundo 2024suas áreas de atuação", informou a revista.
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Realidade no Brasil
Dados do "Dossiê de Assassinatos e Violências contra Travestis e Transsexuais Brasileiras", realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais, mostram que, pelo 14.º ano consecutivo, o Brasil é o país que mais mata pessoas transabertura copa do mundo 2024todo o mundo. A maioria das vítimas de violência neste grupo são jovens entre 18 e 29 anos.
Na capa da revista, a cantora e apresentadora Pepita contou ao Estadão que se surpreendeu com o convite para estrelar a primeira edição da lista da Billboard, já que,abertura copa do mundo 2024mais de 20 anos trabalhando com publicidade, foram poucas as oportunidades de estampar um espaço de destaque como esse. "Tudo para a nossa comunidade é mais difícil e mais demorado", diz.
Além de integrar a lista de pessoas trans e travestis que se destacam na luta contra o preconceito, a artista fez questão de sugerir outros nomes que também mereciam ser destacados nesta lista. "Eu queria ter essas pessoas dividindo o espaço dessa capa de revista comigo", conta. "Eu não quero só visibilidade, eu quero oportunidades."
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Segundo Arlane Gonçalves, da AG Consultoria, além de pautas as discussões sobre a visibilidade trans, o novo projeto da Billboard tem potencial para impulsionar a carreira de pessoas trans e travestis no mercado de trabalho. "Esta publicação com certeza traz um fator de contribuição para notarmos e avançarmos neste cenário, mas é muito importante enfatizar que precisamos de mais iniciativas como esta, contínuas, deste e de outros canais de mídia, no mês da Visibilidade Trans e para além dele", enfatiza.
Confira a lista completa de nomes homenageados na publicação especial criada pela Billboard Brasil no mês da visibilidade trans.