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Cheikh Sarr, goleiro do Rayo Majadahonda, expulso após confrontar torcedores que o insultavam de forma racista atrás do gol, recebeu uma suspensão de duas partidas e perda de três pontos para o time. Após reconhecer a punição, por "infração ligeira de conduta contrária à boa ordem desportiva", o jogador senegalês concedeu uma entrevista ao jornal espanhol 'Marca', onde lamentou a decisão e agradeceu o apoio de Vini Jr, um dos símbolos na luta contra o racismo.
"O clube ter perdido três pontos me deixa triste. Mas, me sinto um pouco melhor após expressar o que estava no meu coração. Defender a minha dignidade vale mais do que tudo. Temos que punir mais os culpados para que, na próxima vez, não volte a acontecer. Se a pessoa for identificada e a pena for, do ponto de vista financeiro, grande, a pessoa vai pensar antes de fazê-lo. Se formos contundentes, o racismo pode acabar. Punição ao Sestao (clube adversário)? Se a sanção ao clube for dura, prejudicará a equipe e os torcedores. Ou seja, caso alguém pensejogo do foguete f12betagir assim, vai pensar duas vezes antes. Temos que impor sanções muito pesadas aos racistasjogo do foguete f12bettodos os estádios do mundo", disse o goleiro.
PublicidadeSobre a decisão do árbitrojogo do foguete f12betexpulsar o goleiro, Sarr afirmou que os jogadores deveriam ser protegidosjogo do foguete f12betcampo.
"Acho que, antes de tudo, precisamos defender o jogador que estájogo do foguete f12betcampo e perguntar o que aconteceu. Se eu explicar o que aconteceu e ele me der um cartão, posso aceitá-lo, mas se ele me der um cartão sem perguntar, não posso. Não compreendi e foi por isso que pedi uma explicação, mas não fiz isso de forma agressiva. Reconheço que cometi um erro de educação porque estava irritado, por isso peço desculpas", completou.
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Goleiro agradece Vini Jr pelo apoio contra o racismoAlém disso, Sarr voltou a falar sobre Vini Jr e deixou um agradecimento ao brasileiro que deu ainda mais visibilidade ao seu caso.
"Admiro muito o que ele faz. Ele tem mais poder do que nós e por isso estamos agradecidos. Estou muito orgulhoso dele e muito grato pelo apoio. Se todos agissem como ele, estaríamos mais perto de acabar com o racismo, mas ele não pode estar sozinho", concluiu o goleiro.
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