bet3x-Marco temporal: entenda as disputas que podem ocorrerbet3x2024

bet3x

Ministério dos Povos Indígenas e os partidos PT e PSOL afirmaram que irão contestar a aprovação do marco temporal pelo Congresso
20 dez 2023 - 05h00
O veto foi derrubado na Câmara por 321 votos a 137 (e uma abstenção), e no Senado por 53 a 19
O veto foi derrubado na Câmara por 321 votos a 137 (e uma abstenção), e no Senado por 53 a 19
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

bet3x de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Na última semana, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Lula ao trecho que estabelece a data da promulgação da Constituição, 5 de outubro de 1988, como marco temporal para a demarcação de terras indígenas. O veto foi derrubado na Câmara por 321 votos a 137 (e uma abstenção), e no Senado por 53 a 19. A seguir, confira o que pode acontecer daqui para frente nas disputas que envolvem o marco temporal.

6 pontos importantes para entender a questão do marco temporal 6 pontos importantes para entender a questão do marco temporal

Publicidade

Promulgação

O trecho vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e derrubado pelo Congresso se tornará legal ao ser publicado no Diário Oficial da União, mas a derrubada do veto ainda deve ser contestada, uma vez que o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou a tese inconstitucional.

Segundo a Constituição, após receber o texto da decisão do Parlamento de derrubar o veto, o presidente Lula terá que fazer a promulgaçãobet3xaté 48 horas, caso contrário, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, terá que fazer a promulgação no mesmo período de tempo. Se ele também não fizer, a tarefa passa para o vice-presidente do senado, Veneziano Vital do Rêgo. 

Tese entrabet3xvigor

Publicidade

Após a promulgação, a tese do marco temporal entrarábet3xvigor. Dessa forma, os indígenas terão direito à demarcação de terras que eles já ocupavam na data da promulgação da Constituição. As áreas que não eram ocupadas por povos indígenas na época ou que tinham a presença de outros grupos não poderão ser demarcadas.

Questionamentos

Ao se tornar lei, a tese do marco temporal pode sofrer questionamentos no Supremo Tribunal Federal. Autoridades e instituições como o presidente da República, o procurador-geral da República, associações e partidos políticos são os que têm o poder de fazer isso.

Em setembro, o STF declarou a tese do marco temporal inconstitucional. Com isso, essas autoridades podem ingressar no STF com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) para questionar a validade da lei. Dessa forma, a discussão volta ao Supremo.

O Ministério dos Povos Indígenas e os partidos PT e PSOL afirmaram que irão contestar a aprovação do marco temporal.

"Essa decisão vai totalmente na contramão dos acordos climáticos que o Brasil vem construindo desde o início deste ano para o enfrentamento à emergência climática que também colocabet3xrisco os direitos dos povos indígenas e de seus territórios", informou o ministério.

Publicidade

Supremo decide

Se isso acontecer, o Supremo irá decidir se a lei que define a tese do marco temporal é válida ou não. Caso opte por invalidar a lei, o Legislativo ainda poderá reagir, tentando aprovar uma mudança na Constituição. No entanto, se as autoridades questionarem novamente a validade de alguma proposta, o caso poderá voltar ao Supremo.

Dessa forma, o processo de demarcação de terras indígenas pode se prolongar por alguns anos até que o Legislativo e o Judiciário cheguem a um acerto final.

Marco temporal: o que é e por que ele representa risco de vida para os indígenas
Video Player
Fonte: Redação Nós

Fontes de referência

  1. pixbet saque rápido baixar app
  2. aposta esportiva jogos de hoje
  3. cassino que paga em pix

    1. TAGS
Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se