levantamento pokerstars-Há uma maneira justa de incluir pessoas trans no esporte?

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Sem consenso, debate divide o universo esportivo e resultalevantamento pokerstarscasos de transfobia
1 jul 2022 - 05h00
(atualizado às 09h08)

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Um mapeamento inédito feitolevantamento pokerstarsSão Paulo mostrou que 42,8% da comunidade LGBTQIA+ não tem acesso ao esporte no Brasil. O estudo, conduzido pela ONG Nix Diversidade, com apoio da Nike, traz dados que não surpreendem.

Entre os principais motivos que afastam essas minorias das práticas esportivas, 18,3% apontam os relatos de homofobia, transfobia ou outras discriminações, assim como bullying ou assédio. Quando perguntados especificamente se já sofreram discriminação ou presenciaram algum tipo de discriminação contra pessoas LGBTQIA+ na prática esportiva, o número é mais assustador: 63,5% disseram que sim.

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São números que corroboram com o que observamos no dia a dia: o preconceito está presente na sociedade como um todo, no esporte amador e no de alto rendimento. E a  discussão mais recente, que ganhou força justamente no mês de junho, quando é celebrado o “orgulho LGBTQIA +", envolve especificamente a letra T da sigla: os transexuais.

Afinal, pessoas que passaram pela transição de gênero e hoje são mulheres trans podem atuarlevantamento pokerstarscategorias femininas de quaisquer esportes? Há uma superioridade no desempenho? Quais são os fatores que definem essas regras de participação?

Manifestantes apoiaram a nadadora Lia Thomas, mulher trans, com cartaz de "não há lugar para ódio"
Manifestantes apoiaram a nadadora Lia Thomas, mulher trans, com cartaz de "não há lugar para ódio"
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Já adianto que essas perguntas, que começaram a ser debatidas com mais ênfaselevantamento pokerstars2003, no Congresso de Estocolmo, seguem sem uma resposta definitiva. São praticamente 20 anos de uma indefinição que gera inúmeros prejuízos para os atletas trans e para o esporte, de modo geral. 

“Talvez o achar uma regra única seja o que tenha tardado tanto e hoje tenha causado todo esse problema”, argumenta Dr. Roberto Lohn Nahon, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte,levantamento pokerstarslive do Papo de Mina. Segundo ele, a falta de uma nova regra de forma por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI) provocou esse recente movimento das federações, que começaram a “legislar individualmente sobre isso” - apoiadas pelo documento “Diretrizes do COI sobre Justiça, Inclusão e Não Discriminação com Base na Identidade de Gênero e Variações de Sexo”, apresentado pela própria entidade internacional no ano passado.

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Mas autorizar que cada modalidade defina suas próprias diretrizes é algo ruim? Não necessariamente. Essa pode ser a forma mais “razoável” de identificar se há ou não vantagem, mas é algo que envolve, nas palavras do médico, “muito mais o lado que se olha do que o certo ou errado binário”.

É uma questão muito mais de quais são (ou serão) essas regras do que o fato de elas passarem a existir. Para a comentarista esportiva Brunna Frihed, outra convidada da live do Papo de Mina, que passou recentemente pela por transição de gênero, decisões como a da Federação Internacional de Natação (Fina) são um retrocesso. “Inclusão é fazer parte de um todo, é mostrar que a pessoa tem direito de estar ali”, afirma, e ainda rebate as alegações de que atletas como Lia Thomas, primeira mulher trans que venceu uma prova da liga universitária dos EUA, têm vantagens injustas: “mulheres cis também têm vantagem sobre mulheres cis.”

Outras nadadoras se recusaram a dividir o pódio com Lia Thomas,levantamento pokerstarsuma manifestação contra a presença da atleta trans na competição
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A falta de concordância tanto por parte da comunidade científica quanto por parte da comunidade esportiva indica que o assunto deverá sofrer muitas reviravoltas - o que, reforço, nada soma aos projetos de inclusão e de diversidade que tanto se fala por aí. Com esses movimentos, os números apresentados no começo do texto, de que 42,8% da comunidade LGBTQIA+ não tem acesso ao esporte no Brasil, pouco devem se alterar.

Dr. Roberto Lohn Nahon defende que, no momento, a melhor alternativa para uma divisão, seja ela definir que a mulher trans tem ou não direito de competir no feminino ou numa terceira classe (somente com atletas trans, por exemplo) é olhar esporte por esporte, uma vez que “não tem como considerar golfe igual levantamento de peso, pois são competições fisiologicamente completamente diferentes”, explica.

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O especialista reforça que tudo passa por uma necessidade de pesquisar a fundo, pois arbitrar sem clareza pode transformar um errolevantamento pokerstarsoutro erro. Na linha desta solução, Brunna faz uma ressalva, que vai ao encontro do que propôs a federação alemã de futebol: é importante perguntar para a pessoa envolvida onde ela se sente bem. “É sempre pensado como um todo, mas tem que pensar no indivíduo”, diz.

Até a próxima Olimpíada,levantamento pokerstarsParis-2024, muitas novas decisões devem ser tomadas, seja por parte das federações internacionais e até mesmo pelo COI. O que nós esperamos é que quaisquer que sejam essas resoluções venham somar ao esporte, e que de maneira nenhuma sejam um reforço à transfobia.


Fontes de referência

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  2. bet365 como jogar roleta
  3. esporte da sorte e confiável

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