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Há uma semana foi celebrado o Dia Internacional de Combate à LGBTQIA+fobia, e os clubes de futebol foram uníssonos nas redes sociais com mensagens recriminando o preconceito e pedindo respeito a todos. O discurso, sempre necessário, no ambiente esportivo ou na sociedade, parece não ter efeito sobre os torcedores.
Nem uma publicação antes do jogo, pedindo para que a Fiel não tivesse “atitudes como cantos, gestos ou falas racistas ou homofóbicas, que envergonhem nossa torcida” e pedidos feitos nos telões e no sistema de som do estádio durante a partida foram capazes de impedir que milhares de vozes gritando "Vai pra cima delas Timão, da bicharada" e "Vamos! Vamos, Corinthians! Que dessas bichas, teremos que ganhar".
Os insultos foram registrados na súmula da partida pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio, e criticados pelo presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, ao fim do jogo.O clube também emitiu uma nota oficial de repúdio.
Na teoria, todas atitudes esperadas e fundamentais, mas que na prática têm pouco ou nenhum resultado efetivo.
Se Corinthians e São Paulo jogassem novamente na próxima semana, quais são as chances de o posicionamento ter efeito e nenhuma fala homofóbica ser repetida pela torcida?
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Uso aqui o exemplo do Corinthians pelo caso mais recente que ganhou repercussão, mas é algo presenteapostas online spacemantodos os estádios,apostas online spacemantodos os clubes brasileiros. Um hábito até mesmo naturalizado, ainda que vivamos no país que mais mata pessoas LGBTQIA+ e que atos preconceituosos contra homossexuais e transexuais sejam considerados crimes, bem como o racismo.
Por que há receioapostas online spacemanusar a camisa 24, ou qualquer outra coisa relacionada ao número que representa o veado no jogo do bicho? Um preconceito enrustido, mas que se soma às diversas formas de preconceito observadas no esporte, principalmente no futebol masculino.
O questionamento usado no último texto, então, segue válido - e sem resposta: Até quando o futebol vai rejeitar a homossexualidade?
Esperamos que punições aconteçam, e que essas notícias de cantos homofóbicos sejam substituídas por mais espaço, respeito e apoio a atletas homossexuais e transexuais.