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Um menino autista se perdejogo do gol apostauma floresta e a forma de seu pai encontrá-lo é se conectando ao universo da criança. Com esse argumento, o curta-metragem de animação gaúcho "Boy in the Woods" ("Menino na Floresta") produzido pela Hyde Animation Studios e Fábrica do Futuro, disponível no YouTube, é um convite à reflexão e empatia. Um dos destaques da obra é a trilha sonora composta por Francisco Hauck, de Porto Alegre (RS), pai de Vitor, 9 anos, diagnosticado com TEA (Transtorno do Espectro Autista).
Francisco conta que ainda não tinha o diagnóstico de TEA do filho quando compôs "Boy in the Woods". “Então é algo curioso, pois parece que foi feito como algo autobiográfico, mas, na verdade, descobri a obra ao mesmo tempojogo do gol apostaque soube sobre meu filho. Vai explicar...”, reflete.
PublicidadeA música e as primeiras ideias surgiramjogo do gol aposta2015. Inicialmente, porém, quando a situação do filho ficou clara, o músico hesitoujogo do gol apostaavançar a obra. “Eu não sabia se a peça traria um foco para ele que poderia não querer no futuro. Ou poderia parecer que estava me apropriando do tema forçosamente”, diz. Como tudo foi natural, esse trabalho ficou de lado por alguns anos. Apenasjogo do gol aposta2017 Francisco decidiu concluir o conto, amarrando as partes que faltavam e publicando.
“Ele sempre vinha no meu colo ouvir a música quando eu estava compondo. Reparei que mexia muito com ele. Sorria quando a música ‘sorria’, ficava nervoso quando a música ficava ‘nervosa’. Isto foi um bom sinal do sucesso da obra”, lembra o músico.
O inicial receio de seguir o projeto teve muito com o cuidado de não cair no vitimismo. “Como uma pessoa típica pode criar algo que transporta ao ponto de vista de uma pessoa atípica? Até que ponto a jornada é real ou idealizada, fabricada?”, questiona o compositor. Para ele, o maior sucesso do curta é o feedback dos atípicos e suas famílias vindo de vários países. “A obra tem sucessojogo do gol apostatransmitir o ponto de vista da pessoa imersa no mundo TEA. Não sei como fiz dar certo, apenas fiz. “Às vezes, me vejo mais como um para-raio do universo do que um ‘compositor’”, analisa.
A mensagem mais importante para Francisco é a de que somos diferentes, e isso é a grande riqueza. “A padronização e a necessidade de aceitação são doenças. A natureza nos ensina que a diversidade éjogo do gol apostamaior força”, afirma.
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