jogos de caça níqueis reais-'Outro veado chegou', disse médico que usou peruca para defender colega de homofobia

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A paciente disse odiar ser "atendida por homossexual"; caso aconteceu na cidade baiana de Feira de Santana
5 jun 2023 - 18h15
(atualizado às 18h51)
O médico Carlos Vinícius da Costa se maquiou e usou peruca para defender amigo de homofobia
O médico Carlos Vinícius da Costa se maquiou e usou peruca para defender amigo de homofobia
Foto: Reprodução/Instagram e Reprodução/TV Bahia

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O médico Carlos Vinícius da Costa, que se apresenta nas redes sociais como Diamann Nefer, deu detalhes,jogos de caça níqueis reaisentrevista à TV Bahia, do episódiojogos de caça níqueis reaisque ele decidiu usar uma peruca e se maquiar para atender uma paciente que havia sido homofóbica com um colega. O caso aconteceu no Hospital da Mulher,jogos de caça níqueis reaisFeira de Santana.

"O médico veado foi na delegacia prestar queixa, e outro veado chegou para atender", disse ele à mulher, segundo contou na reportagem.

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Carlos Vinícius disse que decidiu intervir na situação depois de encontrar o colega, o obstetra e ginecologista Phelipe Balbi, abalado durante o plantão. Foi Carlos Vinícius quem sugeriu que Balbi deixasse a unidade para que ele atendesse e conversasse com a mulher.

Ao passar pela paciente no corredor, Carlos Vinícius comentou que iria atendê-la e seguiu a agenda.

"Dei as costas e fui para o consultório atender normalmente. Isso era umas 9h. Atendi todas as pacientes normalmente. E aí, eu fui colhendo as informações da equipe toda, dos amigos, dos colegas de plantão, do que ela tinha causado de transtorno para o meu amigo e para a unidade", disse.

Só então que o médico elaborou o plano da peruca. Ele lembrou que tinha o acessório na casa da mãe de Phelipe, porque os dois planejavam usá-lajogos de caça níqueis reaisuma viagem para São Paulo, onde ocorrerá a Parada LGBTQIA+, neste domingo, 11.

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"Liguei para ela, falei: 'Bota no Uber. Traz, minha tia, que eu vou usar'", relembrou Carlos Vinícius, que ainda pediu um batom emprestado à técnica de enfermagem.

"Quando eu fiz aquilo foi para mostrar a ela que, independente, [de ser] homossexual, heterossexual, o que for, a gente tem que se fiar ao ser humano", afirmou.

O médico disse ainda que decidiu se arrumar daquele jeito para causar um choque na paciente, mas, ao mesmo tempo, a tratou com carinho e empatia. Ele lembrou que a mulher também estájogos de caça níqueis reaisum momento delicado, gestante, e que ficou no hospital para dar à luz.

"Conversamos no consultório mesmo. Ela chorou, ela falou que não imaginava que iria tomar essa proporção toda. Eu acho que ela vai pedir desculpa, acho que vale a pena essa diplomacia, acreditar no afeto, no amor", concluiu Carlos Vinícius.

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O médico Phelipe Balbi também participou da entrevista e disse que, apesar do episódio, se sentiu muito acolhido pelos pacientes, amigos e família.

"Esse carinho faz com que a gente perceba que foi isolado. Não é o que a gente vivencia todos os dias da nossa profissão", afirmou. Phelipe prestou queixa sobre o caso.

A Fundação Hospitalar de Feira de Santana, que gerencia o Hospital da Mulher, onde ocorreram os fatos, publicou uma nota no fim da tarde de domingo, 4, reforçando o posicionamento ao lado do médico que sofreu homofobia.

"O nosso profissional já foi orientado a prestar queixa na ouvidoria da unidade e na delegacia. Homofobia é crime, e nós não vamos tolerar nenhum preconceito", diz trecho da nota.

Fonte: Redação Terra

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