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Há pouco tempo, o futebol vem abordando novas pautas e trazendo novas discussões para o campo. A homofobia surge como um dos assuntos mais importantes destas novas pautas, mas o processo de diminuição de preconceito ainda engatinha no esporte mais popular do país.
É o que defende Maurício Rodrigues Pinto, pesquisador científico e doutorandoroleta de escolha onlineantropologia pela Universidade de São Paulo (USP), que estuda movimentos de torcedores contrários à homofobia e ao machismo no futebol.
PublicidadeEntrevistado da semana no podcast do Papo de Mina, o pesquisador elenca avanços na discussão, mas destaca o quanto o processo ainda se encontra no começo, embora o ano seja 2022.
“É um conjunto de coisas que vão mudando essa percepção. Vamos falar de um processo a longo prazo. Você não vai mudar uma cultura do dia para a noite, de uma forma para a outra, mas você vai construindo mais possibilidades de diálogos, modificando percepções“, afirma.
”Não sei quando que chega efetivamente esse fim, mas é algo que precisa acontecer. Destaco para quem faz o ativismo, mas pensa no futebol masculino, que esses atores precisam ter isso como uma prática cotidiana, não só como ação de responsabilidade social para ganhar cliques e curtidas, assim como críticas, porque tem gente que não gosta”, acrescenta.
Durante a conversa, Mauricio vê pontos positivos neste diálogo, como as constantes intervenções de narradores, comentaristas e repórteres nos momentosroleta de escolha onlineque torcedores ecoam cantos homofóbicos nas partidas. Aos poucos, o cenário vem mudando; porém, falta institucionalizar ainda mais este diálogo.
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