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A proibição de crianças acompanhadas dos pais entraremapostas esportivas é furadacertos estabelecimentos costuma gerar controvérsias. Um exemplo recente é o caso da fotógrafa Marcelle Cerutti, que foi barrada com seu filho pequeno na porta do Miúda Bar,apostas esportivas é furadaSão Paulo, às 17h, no último dia 3, com a justificativa de que o local não era apropriado para menores de idade. Depois que ela compartilhou a história emapostas esportivas é furadarede social, o caso gerou uma onda de reações, inclusive negativasapostas esportivas é furadarelação ao bar, que voltou atrás e anunciou que a partir de hoje (8) passa a receber crianças.
Segundo o advogado Ariel de Castro Alves, especialistaapostas esportivas é furadadireitos humanos e membro do Instituto Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, não existe previsão legal para vetar a entrada da mãe com o filho no estabelecimento. A proibição que existe na lei é sobre o fornecimento de bebidas alcoólicas para crianças e adolescentes, que, inclusive, é crime previsto no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). “A Constituição Federal garante o direito à liberdade de ir e vir e proíbe qualquer tipo de discriminação, assim como o ECA”, complementa.
PublicidadeO fato de uma criança permanecer com a mãe num local onde as pessoas estão consumindo bebidas alcoólicas, mas também comida e petiscos, não pode gerar, segundo o advogado, uma presunção de que ela estariaapostas esportivas é furadarisco.
Marina Gonçalves, criadora do perfil @paisboemios, no Instagram, onde dá dicas de baresapostas esportivas é furadaque as crianças são bem-vindas, acredita que, apesar de não ser uma obrigação os estabelecimentos serem pensados para pais e filhos, é essencial ter a cultura de que pais e mães são pessoas que frequentam juntos os lugares que quiserem. “A responsabilidade de levar os filhos é dos pais, não do estabelecimento de deixar ou não entrar”, diz ela, que viu um aumento de três mil seguidoresapostas esportivas é furadaum só dia depois da divulgação do caso do Miúda.
Nesse âmbito, para entender o absurdo da proibição, basta substituir a criança por alguém de outro grupo — LGBTQIAPN+, negro, indígena e idoso, por exemplo —, para perceber a gravidade do episódio no bar. Além da esfera da visível discriminação, esse tipo de atitude exclui também a mãe — Marcelle, barrada no Miúda Bar, não pôde participar da festa de aniversário da amiga por estar com o filho pequeno.