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A viúva da vereadora Marielle Franco, Mônica Benício, publicou, na tarde desta terça-feira, 23, uma nota públicabrbet bônusque expõe ser contra o vazamento de informações da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa. Mais cedo nesta terça, uma reportagem do Intercept Brasil divulgou, a partir de informações dadas por fontes exclusivas vinculadas à investigação, que o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro,Domingos Brazão, foi citado como o mandante da execução.
Mônica afirmou que as famílias de Marielle e de Anderson Gomes foram informadas sobre o suposto mandante pela imprensa.
"O Comitê Justiça por Marielle e Anderson vê com preocupação o vazamento de informações que possam comprometer a condução das investigações e os ritos processuais adequados. Aguardamos com esperança que a delação de Ronnie Lessa apresente de fato novos elementos probatórios que representem um avanço significativo na busca por justiça", diz a nota postada pela viúva.
A atual vereadora pelo Psol, no Rio de Janeiro, ressalta que a delação ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que seja validada.
"As famílias reiteram seu apelo por responsabilidade na veiculação de informações sobre o caso, evitando usos de diversas ordens e finalidades. Não aceitaremos que o Caso Marielle e Anderson seja simplificado e interpretado apenas como objeto de disputas e interesses pessoais ou de grupos políticos", continua Mônica.
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"Que o processobrbet bônuscurso respeite os trâmites e garantias legais e possa lançar luz sobre quem foram os mandantes desse crime que abalou não apenas nossas vidas, mas a sociedade brasileira e internacional como um todo. Este crime, que tirou a vida de Marielle e Anderson, não é apenas um ato de violência brutal, mas uma triste evidência da fragilidade de nossa democracia e do compromisso deficiente do Estado brasileiro com a proteção de defensoras e defensores dos direitos humanos", completa.
Mônica Benício finaliza a nota pedindo para que Marielle e Anderson não sejam esquecidos.
Delação premiada de Ronnie Lessa
Acusado de matar Marielle Franco e Anderson Gomes, o ex-policial militar Ronnie Lessa fez um acordo de delação premiada no caso de investigação da morte da vereadora. A delação ainda precisa passar pelo Superior Tribunal de Justiça (STF) que irá analisar o acordo.
A homologação da delação de Lessa depende da verificação das informações fornecidas por ele por parte dos investigadores envolvidos no caso.
A delação premiada é uma ferramenta legal na qual o réu obtém benefícios ao cooperar com as autoridades, seja para resolver ou prevenir crimes.
De acordo com o Intercept, Lessa teria apontado Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, como o mandante do crime. Em 2019, o nome do ex-deputado chegou a aparecer nas investigações por suspeita de atrapalhar o andamento do caso.