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Dezenas de artistas e líderes de organizações da sociedade civil realizaram uma manifestação contra o pacote de projetos que flexibilizam leis ambientais. O "Ato pela Terra contra o pacote da destruição", liderado pelo cantor e compositor Caetano Veloso, incluiu a entrega de um documento à ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, e uma carta ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
No documento entregue ao STF, mais de 40 artistas pedem que a atenção da corte para projetos que miram a abertura das terras indígenas para todo tipo de empreendimento e restrições para novas demarcações, flexibilização de licenciamento ambiental, anistia para grileiros de terras na Amazônia e ampliação no uso de agrotóxicos.
Publicidade"Qualquer um desses projetos, se aprovado, levará ao acirramento da guerra socioambiental, com quadros irreversíveis de degradação ambiental e de violações de direitos sociais. Amelhores jogos bet365transformaçãomelhores jogos bet365lei gerará mais judicialização, incluindo a via direta junto ao STF, que se tornou a única arena possível nos tempos atuais para se lutar contra retrocessos nesses temas", afirma o documento. "Dada a gravidade desse cenário, pedimos muita atenção das senhoras Ministras e dos senhores Ministros com relação a essas proposições legislativas."
No Senado, Caetano Veloso entregou uma carta ao presidente Rodrigo Pacheco, na qual critica um pacote de projetos de lei que estámelhores jogos bet365tramitação no Congresso e que alteram profundamente a legislação ambiental e a proteção às terras indígenas.
No documento, Caetano, que estámelhores jogos bet365Brasília com mais 40 artistas, pede a Pacheco que "nenhuma proposta seja colocadamelhores jogos bet365votação até que esteja alinhada com o que diz a ciência, observando as demandas e necessidades das populações tradicionais e do campo e à luz da emergência climática que vivemos".
Ao Estadão, a atriz Letícia Sabatella, que participou do ato, chamou a atenção para as necessidades básicas de cidadania que devem envolver essas mudanças, passando pelas consultas e debates necessários. "Não podemos colocar o nosso País nas mãos de quem não tem essa consciência, não tem a capacidade de escuta, de quem só tem arrogância ao lidar com o meio ambiente, com nossos povos originários e seus conhecimentos milenares. Disso não se faz um projeto de país soberano", afirmou.
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