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O gesto de mirar o celular para capturar imagens de QR Codes e acessar mais conteúdos sobre um tema pode ser feito também no cemitério. Os jazigos artísticos e históricos do cemitério da Consolação, na região central de São Paulo, têm código de barras para ampliar os conteúdos sobre as personalidades sepultadas no local. A novidade também pode ser instalada pelas famílias que queiram homenagear quem já se foi.
Impressasapp 365 betalumínio, as chamadas e-lápides trazem dados biográficos, homenagens, fotos e vídeos. Na primeira fase, o novo recurso será instaladoapp 365 bet50 jazigos históricos por iniciativa da concessionária Consolare e produção da empresa Memória Viva.
PublicidadeOs primeiros homenageados são a Marquesa de Santos, Dom Luiz Orleans de Bragança, Cerqueira César e a família Matarazzo. O cemitério possui 200 jazigos tombados e exemplares importantes de arte tumular e mausoléus.
Francivaldo Gomes, o Popó, guia histórico do cemitério da Consolação e funcionário do Serviço Funerário da Prefeitura de São Paulo há 23 anos, apoia a curadoria da iniciativa. O ex-coveiro de 56 anos sabe de cabeça onde estão sepultados todos os personagens importantes na necrópole mais antiga da cidade.
Os QR Codes também podem ser aplicados nas lápides de famílias que querem homenagear seus parentes. Por um ano, o serviço varia de R$ 200 a R$ 350 (valores de referência) para a plaqueta de alumínio com o QR Code sobre o jazigo e acesso ao sistema para que o cliente insira fotos, textos e links de vídeo e músicas.
O construtor Alexandre Alan Agostinho, proprietário de um jazigo no cemitério, onde estão enterrados seu pai e seu avô, está entre os primeiros interessados. Ele vai levar a sugestão aos irmãos para homenagear seu pai, Abel Lourenço, falecido há seis meses. Posteriormente, deve incluir seu avô, Jerônimo Lourenço.
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