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Após a descoberta do uso de mão de obra análoga à escravidão por vinícolas do Rio Grande do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma notapix bet originalque recomenda a compra de vinhos somente de empresas que respeitem e estejampix bet originalconformidade com a legislação trabalhista.
"No Brasil existem diversas vinícolas que oferecem vinho canônico. Desse modo, é recomendável que se busquem, para a celebração da missa, vinhos de proveniência sobre as quais não existam dúvidas a respeito dos critérios éticos napix bet originalprodução", pontuou a nota.
PublicidadeDe acordo com a CNBB, a Igreja tem a responsabilidade na compra do vinho canônico utilizado nas missas e não pode compactuar com "qualquer tipo de trabalhopix bet originalcondições que ferem o respeito pela dignidade humana".
O documento, assinado pelo secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella Amado, ocorreu depois que 207 trabalhadores foram resgatados de um alojamento na cidade de Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, onde eram submetidos a "condições degradantes" durante a colheita da uva.
Entenda o caso
Conforme relatos da Polícia Rodoviária Federal, três trabalhadores procuraram os agentes policiais na Unidade Operacional da instituição no município de Caxias do Sul e informaram que tinham acabado de fugir de um alojamentopix bet originalque eram mantidos contra a vontade própria.
Após a denúncia, as equipes foram até o local indicado e os auditores do ministério constataram que haviapix bet originaltorno de 200 homenspix bet originalsituação análoga à escravidão. Os trabalhadores, recrutados pela empresa Oliveira & Santana, relataram à polícia as diversas situações que passavam, tais como atrasos nos pagamentos dos salários, violência física, assédio moral, longas jornadas de trabalho e alimentos estragados.
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