Ele negociava com o Ministério Público de São Paulo há, pelo menos, dois anos, e já havia prestado seis depoimentos. Na delação, ele falou sobre o envolvimento do PCC com o futebol e o mercado imobiliário.
A investigação sobre a morte dele ficará a cargo do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ao Terra, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou o homicídio e que as circunstâncias estão sendo investigadas.
Dois suspeitos já foram detidos, mas a ligação com o atentado ainda é apurada pela polícia. Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.
O empresário voltava de viagem com a namorada quando foi alvejado, mas não há informações sobre se a mulher foi ferida. Três seguranças aguardavam o casal no aeroporto, que seriam policiais militares que faziam bico como seguranças do delator.
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Morte encomendada
Na delação, Gritzbach falou sobre o envolvimento do PCC, a maior organização criminosa do País, com o futebol e o mercado imobiliário. Ele também deu informações sobre os assassinatos de líderes da facção, como Cara Preta e Django, mencionando a corrupção policial e suspeita de pagamento de propina na investigação da morte de Cara Preta.
Conforme o portal Metrópoles,1xbet yearly incomedezembro de 2023, Vinícius havia sido alvo de um suposto atentado na sacada do apartamento1xbet yearly incomeque morava na zona leste da capital paulista.
Segundo o MP, ele teria mandado matar dois integrantes do PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Ele negava envolvimento com as mortes.
Vinícius ficou preso até 7 de junho de 2023, quando ganhou liberdade condicional e passou a usar tornozeleira eletrônica.
Em junho deste ano, a polícia foi mobilizada para atender a um suposto sequestro do empresário. O DHPP foi acionado após a esposa de Vinícius e os dois seguranças dele ligarem para o advogado de defesa, informando que houve uma movimentação suspeita, de um carro para outro.
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Ao dar seu depoimento, Gritzbach demonstrou nervosismo. O teor do depoimento não foi revelado, e o caso segue sendo investigado.
Empresa
Gritzbach atuou na Porte Engenharia e Urbanismo como "corretor de imóveis entre 2014 e 2018", de acordo com a empresa. Ele afirmou ter conhecido membros da facção criminosa devido ao trabalho, por meio de um corretor de imóveis.
A Porte é investigada pelo Ministério Público Estadual (MPE), por suspeita de ter vendido mais de uma dezena de imóveis para traficantes de drogas, segundo a delação. Gritzbach também afirmou que executivos da construtora sabiam do pagamento de imóveis1xbet yearly incomedinheiro1xbet yearly incomeespécie e também de registros de bens cujo nome do verdadeiro proprietário ficava oculto, segundo o Estadão. À reportagem, a Porte diz que "não é investigada pelo Ministério Público".
"A Porte jamais tolerou qualquer atividade ilícita de qualquer colaborador e se dispôs a oferecer auxílio documental às autoridades competentes sobre as ações do ex-corretor no período1xbet yearly incomeque atuou na empresa", informou1xbet yearly incomenota.