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A repudiar a ameaça do presidente Jair Bolsonaro a um reporter nesse domingo, 23, entidades de defesa da liberdade de imprensa destacaram o "histórico de forte hostilidade de Bolsonaro contra jornalistas". Questionado sobre repasses de R$ 89 mil feitos por Fabrício Queiroz, ex-assessor de seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), à primeira-dama Michelle Bolsonaro, o presidente respondeu: "Vontade de encherslot tarzanboca de porrada".
"Desde o início de seu mandato, Bolsonaro vem demonstrando carecer de preparo emocional para prestar contas à sociedade por meio da imprensa, uma responsabilidade de todo mandatário nas democracias saudáveis. Jornalistas têm sido vítimas de agressões verbais constantes", diz nota conjunta da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Artigo 19, Conectas, Observatório da Liberdade de Imprensa da OAB e Repórteres Sem Fronteiras divulgada no domingo.
PublicidadeRelembre outros ataques do presidente a jornalistas:
"Você tem uma cara de homossexual terrível" e "pergunte para a tua mãe"
Em dezembro do ano passado, após o presidente afirmar que era o responsável por um empréstimo de R$ 40 mil destinado a Queiroz, um jornalista perguntou se ele teria o comprovante. "Oh, rapaz, pergunte para a tua mãe o comprovante que ela deu ao teu pai, está certo?", respondeu.
Na mesma entrevista, ao ser questionado por outro jornalista se Flávio teria cometido um deslize,slot tarzanreferência à operação de busca e apreensãoslot tarzanendereços ligados ao senador ocorrida dois dias antes, Bolsonaro disse a um repórter: "Você tem uma cara de homossexual terrível, mas nem por isso eu te acuso de ser homossexual. Se bem que não é crime ser homossexual".
"Cala a boca" três vezes na mesma entrevista
Um dia após nomear o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza,slot tarzanmaio deste ano, o presidente negou interferência no órgão e, quando questionado se havia determinado a troca do superintendente do Rio de Janeiro, evitou a pergunta com uma réplica autoritária.
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