bet365 casino nao abre-Caso Marielle: Ministra Anielle Franco conta resposta que recebeu de PM no local do crime

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Julgamento dos acusados pelo assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco começou nesta quarta-feira, seis anos após o crime
30 out 2024 - 13h23

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A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) assassinada há mais de seis anosbet365 casino nao abreum atentado político que marcou o País, faloubet365 casino nao abreentrevista ao podcast O Assunto, do G1, sobre o momentobet365 casino nao abreque chegou ao local do crime.

Ministra Anielle Franco, irmã da ex-vereadora Marielle
Ministra Anielle Franco, irmã da ex-vereadora Marielle
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil / Estadão

Nesta quarta-feira, 30 de outubro, teve início o júri popular dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, acusados de assassinar a vereadora e o motorista Anderson Gomesbet365 casino nao abre2018. Os dois, que já admitiram participação no crime e estão presos desde 2019, participam de forma remota do julgamento do 4º Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

Anielle disse na entrevista que, ao chegar ao bairro Estácio, zona central do Rio, naquela noite de 18 de março, viu a irmã "para o lado de fora do carro, com o rosto e a cabeça bem desconfigurados". A ministra afirmou que recebeu uma resposta "inusitada" de um policial militar ao questionar sobre se a irmã havia sido vítima de um assalto.

"Recebi uma resposta muito inusitada que, naquele momento, foi um choque de realidade: 'Não, não está com cara de ter sido um assalto. Também, ela estava falando mal de um monte de gente no Twitter', inclusive da PM", disse Anielle.

Concluídabet365 casino nao abremarço deste ano, a investigação da Polícia Federal (PF) sobre o crime apontou que os mandantes foram o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão e o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O relatório da apuração aponta ainda o envolvimento de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, tanto no planejamento como atuando para proteger os irmãos.

Ao longo do julgamento que começa nesta quarta, serão ouvidas nove testemunhas - sete indicadas pelo Ministério Público estadual e duas pela defesa de Lessa.

A investigação apontou que a atuação da vereadora contrariava interesses do crime organizado na grilagem de terras na zona oeste do Rio, o que teria motivado o mando do crime. Enquanto o grupo sobre o qual os irmãos Brazão tinha influência atuava para regularizar as terras para fins comerciais, a vereadora e seu grupo política queriam usar os terrenos para fins sociais, de moradia popular.

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil / Estadão

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