bet 95-Desembargador acusado de não pagar salário de domésticabet 95condição de escravidão ganha R$ 37,5 mil

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Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, recebeubet 952022 subsídios acumuladosbet 95R$ 461 mil, mais vantagens
9 jun 2023 - 03h10
(atualizado às 08h36)
Jorge Luiz de Borba é desembargadorbet 95Santa Catarina.
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Foto: Divulgação/TJSC / Estadão

Investigado por manter uma empregada domésticabet 95regime análogo ao escravo há pelo menos duas décadas, o desembargador Jorge Luiz de Borba, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), ganha cerca de R$ 37,5 mil por mês.

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Ao longo de 2022, ele recebeu R$ 461 mil, sem contar vantagens que não entram na remuneração regular mensal. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência.

A Polícia Federal resgatou a funcionária na última terça-feira, 6, quando também fez buscas na casa do desembargador. A mulher é surda e muda e, segundo o Ministério Público do Trabalho, não recebia salário.

Testemunhas ouvidas na investigação relataram que a empregada era vítima de maus tratos e submetida a jornadas exaustivas e condições degradantes.

Jorge Luiz de Borba é desembargador há 15 anos. Antes de entrar para a magistratura, foi advogado por quase 30 anos e presidente da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)bet 95Blumenau.

Com a repercussão da operação, ele divulgou uma notabet 95que afirma que a mulher era como ‘membro da família’. O desembargador disse ainda que seus propósitos eram ‘humanitários’.

“Aquilo que se cogita, infundadamente, como sendo suspeita de trabalho análogo à escravidão, na verdade, expressa um ato de amor”, diz o comunicado.


Fontes de referência

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