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Após ter o depoimento que prestaria à Polícia Federal adiado a pedido defutebol apostas dicasdefesa, o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque já definiu qual argumento usará para justificar porque guardou dentro de seu ministério, durante sete meses, um kit de joias enviadas pela Arábia Saudita ao governo Jair Bolsonaro (PL). A informação é do jornal O Globo.
De acordo com a colunista de O Globo, Bela Megale, o ex-ministro irá depor na próxima terça-feira, 14, após sua defesa pedir o adiamento da oitiva, que seria nesta quinta-feira, 9.
Segundo o jornal, Albuquerque alegará que aguardava um desfecho sobre a apreensão das joias de diamantes destinadas a Michelle Bolsonaro, que ficaram retidas na alfândega do Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Conforme apurado pelo Estadão, Bento Albuquerque e o seu assessor, Marcos André Soeiro, desembarcaramfutebol apostas dicasGuarulhos com as joias no dia 26 de outubro de 2021. O auxiliar optou pela saída "nada a declarar" para deixar a área do aeroporto sem registrar a posse dos diamantes, o que, na prática, infringe a legislação brasileira. A manobra, contudo, foi frustrada. Albuquerque tinha a opção de declarar os objetos e explicar que se tratava de um presente de um governo para outro, mas o ministro não aceitou. Se assim o fizesse, os itens passariam a ser do acervo público, não mais de Bolsonaro.
No total, o governo Bolsonaro fez oito tentativas para reaver as joias. Ele usou três ministérios - Minas e Energia, Economia e Relações Exteriores -, além de militares. Registro do Portal da Transparência revela que a demanda partiu do próprio presidente da República.
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O que alegará Bento Albuquerque
De acordo com o jornal O Globo, o ex-ministro Bento Albuquerque alega que, ao ter o pacote com o colar de diamantes retido pela Receita, teria seguido os procedimentos para que o bem fosse incorporado ao Estado brasileiro.
Porém, ele não explica porque ao serem parados pela Receitafutebol apostas dicasGuarulhos, ele efutebol apostas dicascomitiva omitiram dos fiscais a existência desse segundo pacote de joias que entrou no Brasil e hoje está com Bolsonaro. A Receita Federal nega que o governo tenha feitos os procedimentos para enviar o item apreendido ao acervo nacional.
Já com relação ao colar para Michelle, Albuquerque mudará suas afirmações anteriores e dirá à PF que disse de maneira genérica aos fiscais da Receita que as peças de diamantes eram para a primeira-dama, enquanto interagia com os profissionais.
Em áudio, ministro confirmou que joias eram para Michelle
"Isso era um presente. Como era uma joia, a joia não era para o presidente Bolsonaro, né... deveria ser para a primeira-dama Michelle Bolsonaro. E o relógio e essas coisas, que nós vimos depois, deveria ser para o presidente, como dois embrulhos", disse Albuquerque.
Além disso, no vídeo da apreensão das joias revelado nesta quarta-feira, 8, pelo Jornal Nacional, Albuquerque disse: “Isso tudo vai entrar lá para a primeira-dama”.
Segundo O Globo, a defesa do ex-ministro vai pedir à Receita a íntegra desse vídeo para incluir no processo. Isso porque, para os advogados de Albuquerque, as imagens são positivas para o ex-ministro pois mostram uma postura colaborativa com os fiscais.
O que dizem Michelle e Bolsonaro
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro disse que "não estava sabendo" que tinha "tudo isso", referindo-se às joias de diamantes avaliadasfutebol apostas dicasR$ 16,5 milhões que o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o País.
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"Quer dizer que, 'eu tenho tudo isso' e não estava sabendo? Meu Deus! Vocês vão longe mesmo hein?! Estou rindo da falta de cabimento dessa impressa (sic) vexatória", publicou Michelle nos stories do Instagram.
"A legislação diz que poderia usar, mas não se desfazer do bem. Agora eu estou sendo crucificado por um presente que eu não recebi. Alguns jornais disseram que tentei trazer joias ilegais para o Brasil, não existe isso", declarou.