bonus online casino-Lula, Bolsonaro, Dilma ou Temer: quem gastou mais no cartão corporativo?

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Levantamento da BBC News Brasil no Portal da Transparência mostra que Lula foi o que mais usou o cartão corporativo. Entenda
26 jan 2023 - 05h54
(atualizado às 17h37)
Foram gastos quase R$ 1,78 bilhão com cartões corporativos de 2004 a 2022,bonus online casinovalores atualizados
Foram gastos quase R$ 1,78 bilhão com cartões corporativos de 2004 a 2022,bonus online casinovalores atualizados
Foto: Agência Brasil / BBC News Brasil

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva disponibilizou rapidamente uma enorme planilha que detalha dezenas de milhões de reaisbonus online casinogastos públicos com cartão corporativo pelos últimos quatro presidentes (2003 a 2022), retirando o sigilo de milhares de operações.

Desde que os números foram revelados, apoiadores de diferentes governos passaram a discutir nas redes sociais sobre qual presidente teria usado mais o cartão: Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer ou Jair Bolsonaro?

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A planilha divulgada pelo governo — após pedido da organização especializadabonus online casinotransparência Fiquem Sabendo — não é a fonte ideal para concluir qual deles registrou mais despesas. Os dados do Portal da Transparência, que trazem o total dos gastos com cartão por cada governo, indicam que essa planilha não traz todas as despesas feitas pelos quatro presidentes.

Por isso, a BBC News Brasil fez um amplo levantamento no portal, tanto das despesas totais com cartão, como dos gastos específicos da Presidência da República,bonus online casinocada governo, desde 2004 (o portal não tem dados anteriores a isso).

Os números analisados pela reportagem indicam que, na média anual, a administração Lula foi a que mais gastou com o cartão, tanto quando se considera o total do governo (R$ 111,6 milhões ao ano), como quando se observa apenas as despesas da Presidência (R$ 13,6 milhões). Os valores foram atualizados pela inflação.

Na outra ponta, a administração Temer aparece como a que menos usou o cartão: R$ 66 milhões na média anual de todo o governo, e R$ 6,3 milhões na média anual da Presidência.

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Já Dilma e Bolsonaro se alternam. O governo dela aparece como o segundo que mais gastou no total (R$ 105,4 milhõesbonus online casinomédia), enquanto ele aparece com o segundo maior gasto quando se considera apenas o uso do cartão pela presidência (R$ 11,3 milhõesbonus online casinomédia).

Considerando os quatro governos, foram gastos quase R$ 1,78 bilhão de 2004 a 2022 com cartões corporativos.

Eis a média anual de cada presidente, calculada após atualização das despesas pela inflação:

Gasto total do governo com cartões (média anual)

Lula: R$ 111.615.995,03

Dilma: R$ 105.359.749,99

Temer: R$ 66.018.287,49

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Bolsonaro: R$ 66.859.775,58

Gasto da Presidência com cartões (média anual):

Lula: R$ 13.651.977,23

Dilma: R$ 10.168.224,19

Temer: R$ 6.352.463,95

Bolsonaro: R$ 11.297.276,77

Já na segunda-feira (23/01), uma nova leva de informações trouxe mais detalhes sobre o hábito de consumo presidencial, com a liberação das notas fiscais dessas operações, novamente a pedido da Fiquem Sabendo. Essas notas, porém, foram divulgadas pelo governobonus online casinopapel físico e e estão sendo escaneadas pela organização. Isso permite saber os itens exatos consumidos no cartão.

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A primeira leva digitalizada (cerca de 2,6 mil páginas, 20% do total) revelou que Bolsonaro usou o cartão corporativo para comprar itens como picanha, caviar, filé mignon e camarão, além de combustível para as motociatas que realizava com apoiadores.

A organização está tentando obter acesso também às notas fiscais das despesas dos governos anteriores.

A seguir, a BBC News Brasil explica melhor a diferença entre a planilha divulgada pelo governo e os dados do Portal da Transparência. E detalha também os números de cada governo levantados pela reportagem.

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Planilha x Portal da Transparência

O cartão corporativo passou a ser adotado no governo Fernando Henrique Cardoso com objetivo de dar mais agilidade para compras emergenciais e de baixo valor, evitando os trâmites burocráticos de uma licitação. Seu uso, porém, tem sido acompanhado de polêmicasbonus online casinodiferentes governos, já que há operações com valores vultosos pouco transparentes.

Esses cartões são usados não só para despesas diretas do presidente, mas também gastos de diferentes órgãos, como os ministérios ou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que cuida da segurança presidencial. Um uso comum, por exemplo, ocorrebonus online casinoviagens oficiais de autoridades e servidores.

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Os gastos com esses cartões são disponibilizados a cada mês no Portal da Transparência, uma ferramenta administrada pela Controladoria Geral da União (CGU) que permite acompanhar as despesas do governo. No entanto, parte do uso do cartão é mantidabonus online casinosigilo — ou seja, embora o Portal traga os valores totais gastos, não é possível saber os detalhes de parte das operações, como o local da compra, o que foi adquirido e por qual servidor responsável pelo cartão.

A justificativa costuma ser a segurança de autoridades ou garantir o sucesso de ações sigilosas, como operações da Polícia Federal.

A justificativa para manter gastos no cartão corporativobonus online casinosigilo costuma ser a segurança de autoridades
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

A organização Fiquem Sabendo, especializadabonus online casinotransparência, chegou a solicitar a queda desse sigilo ao governo Bolsonaro, mas o pedido foi negado. A justificativa da recusa se baseou neste trecho da Lei de Acesso à Informação: "As informações que puderem colocarbonus online casinorisco a segurança do Presidente e Vice-Presidente da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão sob sigilo até o término do mandatobonus online casinoexercício ou do último mandato,bonus online casinocaso de reeleição".

Com o fim do mandato de Bolsonaro, portanto, a justificativa para o sigilo caiu e as informações foram disponibilizadas pelo novo governo, junto com despesas de outros presidentes desde 2003, atendendo ao pedido da Fiquem Sabendo.

No entanto, o governo Lula liberou a planilha sem explicar o seu conteúdo, o que levantou muitas dúvidas e questionamentos sobre qual seria exatamente o escopo das despesas divulgadas.

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Assim como os números do Portal da Transparência analisados pela BBC News Brasil, o conteúdo dessa planilha indica que os maiores gastos teriam sido realizados pelo atual presidente, nos seus dois primeiros mandatos (2003 a 2010). Seus apoiadores, porém, passaram a argumentar que os dados de Lula incluiriam despesas de todo governo — ou seja, não seriam apenas da Presidência da República, mas também de ministérios.

Segundo essa argumentação, as despesas de Lula estariam infladasbonus online casinorelação a de outros anos, que seriam restritas aos gastos da Presidência da República.

No entanto, essa informação não procede. A BBC News Brasil questionou a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) no dia 13 de janeiro e, após uma semana, o órgão esclareceu que os dados divulgados na planilha se referem apenas a gastos relacionados diretamente aos presidentes, registrados no Portal da Transparência como despesas da Secretaria Especial de Administração da Presidência (unidade gestora identificada pelo código 110001).

Ainda assim, há diferenças entre o conteúdo da planilha e os dados dessa unidade gestora extraídos pela BBC News Brasil diretamente do Portal da Transparência.

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Um ponto que não foi esclarecido ainda pelo governo é se os dados incluem gastos dos presidentesbonus online casinoviagens ao exterior, por exemplo. A planilha não parece incluir essas despesas, enquanto a CGU disse à reportagem que "é possível que despesas no exterior componham as transações" dos cartões corporativos.

A nota da Secom diz ainda que está produzindo uma nova planilha das despesas com cartão. "Haverá uma nova publicaçãobonus online casinobreve, uma vez que alguns registros não foram incluídos na extração original", respondeu o órgão.

A Secom ressaltou ainda que gastos do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que foram classificados como sigilosos "permanecerão sem publicação até o posicionamento do GSI acerca da persistência ou não das razões para classificação".

Segundo o órgão, o governo "divulgará, juntamente com a nova planilha, os critérios (escopo) utilizados para extração (dos dados)".

Entenda o levantamento da BBC News Brasil

Diante do argumento de apoiadores de Lula de que não seria possível comparar os gastos no cartão corporativo porque as despesas do petista incluiriam mais órgãos do governo do que as de outros presidentes, a BBC News Brasil fez duas análises.

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A reportagem comparou tanto o total gasto por cada governo como as despesas relacionadas diretamente ao presidente, por meio da Secretaria Especial de Administração da Presidência.

Esses gastos são identificados pela CGU na categoria "cartões de pagamentos do governo federal". Os dados disponibilizados vão de 2004, segundo ano do primeiro governo Lula, até outubro de 2022. Ou seja, nem o primeiro ano do governo Lula , nem os dois meses finais do mandato de Bolsonaro estavam no sistema.

Em ambos os casos, foi retirada uma média anual dessas despesas para cada governo — como cada um dos presidentes governou por uma quantidade diferentes de anos, não faria sentido comparar o total.

Para essa comparação, o gasto de cada ano foi atualizado pela inflação (IPCA) até dezembro de 2022, e depois foi retirada a média de cada presidente.

No caso de Lula, como o Portal da Transparência fornece apenas dados a partir de 2004, foi feita a média de sete anos de gestão (2004 a 2010), ficando de fora o primeiro ano do mandato.

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O valor total gasto pelo governo corrigido pela inflação ficoubonus online casinoR$ 781.311.965,24, dando uma média anual de R$ 111,6 milhões.

Já o gasto da Secretaria Especial de Administração da Presidência somou R$ 95.563.840,61bonus online casinosete anos, uma média de R$ 13,6 milhões.

Para Dilma, foram considerados os anos de 2011 a 2015 (cinco anos), já quebonus online casino2016 ela foi afastada do cargobonus online casinoabril. O total do governo deu R$ 526.798.749,95, e a média anual ficoubonus online casinoR$ 105,4 milhões.

A despesa da Secretaria Especial de Administração da Presidência com cartão somou R$ 50.841.120,94 nos cinco anos da presidente (R$ 10,2 milhõesbonus online casinomédia)

Para Temer, foram considerados apenas 2017 e 2018, já que são os únicos anos completos de mandato, o que significou um total de R$ 132.036.574,98 para o governo e uma média de R$ 66 milhões.

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No seu caso, a Secretaria Especial de Administração da Presidência gastou R$ 12.704.927,90 com cartão nos dois anos, ou R$ 6,3 milhõesbonus online casinomédia.

E, para Bolsonaro, foi feita a média dos quatro anos de governo (2019 a 2022). O total gasto porbonus online casinoadministração com cartões deu R$ 267.439.102,32, com a média anualbonus online casinoR$ 66,8 milhões.

Já a Secretaria Especial de Administração da Presidência somou R$ 45.189.107,08 no cartão. Na média anual, o gasto ficoubonus online casinoR$ 11,3 milhões.

O que mais chama atenção é a grande diferença entre o gasto médio total dos governos Lula e Dilma e dos governos dos outros dois presidentes.

Uma possível razão para essa diferença é que Lula e Dilma tinham mais ministérios do que Bolsonaro e Temer. Os petistas consideram que é importante uma maior número de pastas para implementar políticas públicas, enquanto os outros dois adotaram uma estrutura mais enxuta, com o argumento de que o Estado deve ser mais eficiente.

Um conclusão mais fundamentada, porém, demanda uma análise mais aprofundada das despesas.

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Vale notar que o total do governo Bolsonaro ainda deve subir, já que não foram contabilizadas despesas dos últimos dois meses do seu mandato. Mas parece improvável que esse período eleve o gasto médio anual total do governo acima do registrado por Lula e Dilma.

A despesa específica da presidência também deve subir um pouco. Como Bolsonaro reduziu muito suas viagens no final de 2022, após a derrota para Lula, esse impacto tende a ser suavizado devido aos gastos relativamente menores com alimentação, hospedagem e segurança nesses deslocamentos.

Sobre os dados analisados, vale ainda destacar que a CGU não oferece uma apresentação padronizada. O Portal da Transparência mantém apenas dez anos de gastos dos governos (2013 a 2022) para consulta online.

"Isso se deve à necessidade de se manter um volume administrável de dadosbonus online casinodisco, de maneira a não comprometer o desempenho do Portal", explicou a instituição.

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Já as despesas com cartão corporativo de 2004 a 2012 foram enviadasbonus online casinoplanilhas de Excel após a solicitação da reportagem.

Sigilo questionado

Para Gil Castello Branco, secretário-geral da organização Contas Abertas, o cartão corporativo deveria ser destinado, sobretudo, às despesas emergenciais ou imprevisíveis.

"Notadamente quando não há tempo, ou conveniência, para que seja feita uma licitação e que sejam emitidos empenhos e ordens bancárias", ressalta.

Nabonus online casinoavaliação, é compreensível que algumas despesas sejam sigilosas, como operações da Polícia Federal que não podem ser antecipadas com emissões de notas de empenho, descrevendo previamente os nomes dos agentes, o local, e a data das compras.

"Em fóruns internacionais, são debatidos, inclusive, o sigilo ou não, por exemplo, da padaria onde é comprado o pão para a residência oficial do presidente da República. Supostamente, essa informação facilitaria um eventual atentado", acrescenta.

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Nabonus online casinoavaliação, porém, parte das informações não é divulgada porque as autoridades temem algum constrangimento.

"Costumo dizer que os presidentes não têm salário, e sim poupança. Tudo o que imaginarmos relacionados ao dia a dia da família presidencial e seguranças são pagos pelos cidadãos. E os presidentes, seja quem for, comem iguarias preparadas por chefs famosos, vestem-se bem orientados por estilistas, têm cabeleireiros e outros serviços pessoais à disposição, consomem bebidas alcoólicas, etc", exemplifica.

"São despesas pagas pelos contribuintes que, se reveladas, pensam as autoridades, geram constrangimento perante os eleitores", acredita Castello Branco, que defende a ampla divulgação das despesas com os cartões corporativos, com exceção apenas das que envolvam a segurança do presidente e de seus familiares.

A planilha divulgada pelo governo Lula revela, por exemplo, que todos os quatro presidentes eram clientes do mercado La Palma, um comércio gourmetbonus online casinoBrasília.

No total, a Presidência da República consumiu cerca de R$ 3,6 milhões nas duas unidades do mercado,bonus online casinovalores não atualizados pela inflação. Lula,bonus online casinooito anos, usou o cartãobonus online casinocompras que somaram R$ 1,175 milhão. Dilma, porbonus online casinovez, gastou cerca de R$ 1,2 milhãobonus online casinopouco mais de cinco anos. Já as despesas de Temer somaram R$ 492 milbonus online casinocerca de dois anos e meio. Enquanto Bolsonaro consumiu cerca de R$ 680 milbonus online casinoquatro anos.

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Polêmicas novas e antigas

Essas despesas têm sido alvo de polêmicas desde que o cartão corporativo foi adotado no governo Fernando Henrique Cardoso.

Em 2008, no segundo mandato de Lula, o Senado chegou a instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o uso dos cartões. Um dos investigados foi o então ministro dos Esportes, Orlando Silva (PCdoB-SP), que virou alvo após pagar R$ 8,30bonus online casinouma tapiocabonus online casinoBrasília com o cartão corporativo. Ele alegou que se enganou no momento do pagamento e que ressarciu o valor, já que o cartão só poderia ser usadobonus online casinoviagens.

Também sofreu questionamento uma despesa de R$ 20.112 com diáriasbonus online casinohotel e alimentação,bonus online casinouma viagem ao Rio de Janeiro para qual levou a esposa,bonus online casinofilha bebê e uma babá. Ele argumentou que estavabonus online casinoagenda oficial e que a presença debonus online casinomulher fazia parte do protocolo da viagem.

Apesar disso, Silva decidiu devolver do próprio bolso R$ 30.870,38 gastos com o cartãobonus online casinodois anos como ministro.

Gastosbonus online casinomotociatas promovidas pelo ex-presidente também aparecebonus online casinocartão corporativo
Foto: EPA / BBC News Brasil

No caso de Bolsonaro, algumas despesas também chamam atenção, como gastos elevados com alimentação e abastecimento de combustívelbonus online casinodias que o ex-presidente realizou motociatas com apoiadores.

Segundo levantamento do jornal O Globo, o uso do cartão corporativo soma R$ 1,5 milhãobonus online casinodias de motociata. A maior parte envolve hospedagensbonus online casinohotéis de alto padrão (R$ 865.787), alimentação (R$ 580.181), apoio logístico (R$ 36.047) e gasolina (R$ 18.691).

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Quando Bolsonaro realizou uma motociatabonus online casinoSão Paulo no dia 15 de abril de 2022, por exemplo, o cartão da presidência realizou sete compras no valor total de R$ 62.206 na lanchonete Tony e Thais, que ficabonus online casinoMoema.

Nessa mesma data, também foram gastos no total R$ 2.614,61bonus online casinodois postos de combustível.

Após a divulgação desses dados, foi levantado o argumento de que as despesas indicam a possibilidade de o cartão da presidência ter sido usado não só para os gastos da equipe presidencial, mas para fornecer lanches e combustível para os apoiadores que participaram da motociata.

Segundo Gustavo Badaró, professor de Direito Processual Penal da Universidade de São Paulo, se isso tiver ocorrido, o ex-presidente poderia ser enquadrado no crime de peculato (desvio de dinheiro público), que tem pena de 2 a 12 anos de prisão, além de multa.

Além disso, poderia ser cobrado a ressarcir os cofres públicos na esfera civil.

Outras despesas podem levantar esse tipo de suspeita. A planilha revela que Bolsonaro gastou R$ 55 milbonus online casinouma padaria no Rio de Janeiro um dia após a festa de casamento do seu filho Eduardo Bolsonaro, que ocorreu na cidadebonus online casino25 de maio de 2019.

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Fontes de referência

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