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O relatório final da Polícia Federal indica que o tenente-coronel Mauro Cid continuava enviando mensagens de teor golpista aos aliados de Bolsonaro, enquanto o ex-presidente já estava nos Estados Unidos. Por meio de códigos, os suspeitos falavam sobre a "realização de um churrasco"sportingbet cashierreferência à tentativa de golpe de Estado.
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Em uma troca de mensagens com um dos aliados, Mauro Cid tenta "manter o ânimo" do homem, identificado como tenente Portela, ao ser questionado se poderia "aceitar a derrota", já que faltavam poucos dias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subir a rampa do Palácio do Planalto.
PublicidadeNo dia 29 de dezembro de 2022, tenente Portela envia mensagens para Cid, perguntando se ainda "havia esperança ou se podemos aceitar a derrota". Cid escreve: "zero". Um dia depois, o tenente envia outra mensagem, massportingbet cashierseguida apaga. Cid responde que estavasportingbet cashiervoo. Ele se refere à viagem aos Estados Unidos, que fez ao lado do ex-presidente.
"Os interlocutores ainda tinham esperança de concretizar o plano que estavasportingbet cashieração desde o fim do 2° turno das eleições presidenciais de 2022. Ao ser cobrado por uma ação mais contundente do então presidente Jair Bolsonaro (‘'realização de um churrasco'), Mauro Cid tenta manter o ânimo do aliado, ao dizer que ainda tem esperança de que seja desencadeada alguma ação: 'Nada ainda está acabado de nossa parte'", escreve a PF.
O documento foi tornado público pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise. No computador de Mauro Cid, a PF encontrou um plano para uma eventual fuga de Bolsonaro, caso a tentativa de golpe de Estado não desse certo. Como o ex-presidente deixou o Brasilsportingbet cashier30 de dezembro de 2022, a ideia não precisou ser posta à prova.
"Verificou-se também que os investigados tinham confiança de que os atos antidemocráticos ocorridos no 8 de janeiro de 2023 desencadeariam ações concretas das Forças Armadas para executar um golpe de Estado. (...) Após não conseguirem o apoio das Forças Armadas para consumar a ruptura institucional, [Jair Bolsonaro] saiu do país, para evitar uma possível prisão e aguardar o desfecho dos atos golpistas do dia 08 de janeiro de 2023", diz a PF.
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