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Lideranças do Congresso Nacional, dirigentes partidários e representantes do Poder Judiciário criticaram o presidente da República, Jair Bolsonaro, pela agressão verbal a um repórter do jornal O Globo. Nas manifestações, as autoridades consideraram a fala do presidente um atentado contra a liberdade de imprensa.
No domingo, 23, o presidente foi questionado pelo repórter sobre os depósitos de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Em resposta, Bolsonaro falou: "Vontade de encherbonus de cadastro bet365boca de porrada".
PublicidadeO presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ao jornal O Globo que a liberdade de imprensa é um valor inegociável na democracia e disse esperar que o presidente "retome a postura mais moderada que vinha mantendo nos últimos 66 dias".
No Twitter, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes considerou "inadmissível" a censura de jornalistas pelo "mero descontentamento do conteúdo veiculado", pontuando que a liberdade de imprensa é uma das bases da democracia.
Líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (REDE-AP) afirmou que vai apresentar uma denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre a violência contra a liberdade de expressão. Ele também repetiu a pergunta feita pelo repórterbonus de cadastro bet365suas redes sociais, marcando o presidente, aderindo a um movimento iniciado por jornalistas.
O líder do PSB na Câmara, o deputado federal Alessandro Molon, criticou Bolsonaro e afirmou que "o que se espera de um presidente é que ele se comporte à altura do cargo que ocupa". Molon ainda disse que as ameaças à imprensa são ameaças à própria democracia. "Além disso, Bolsonaro tenta esconder o que aos poucos está vindo à tona: seu envolvimento num esquema criminoso."
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