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Ex-servidores cedidos para Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e influenciadores digitais que trabalhavam no chamado "gabinete do ódio" do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão entre os alvos da 4ª fase da Operação Última Milha, deflagrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 11.
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O objetivo é desarticular uma organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Abin.
PublicidadeDe acordo com informações do colunista do Terra Guilherme Mazieiro, quatro pessoas já foram presas nesta nova fase da operação: Giancarlo Gomes Rodrigues, Matheus Sposito, ex-assessor da Secretaria de Comunicação Social (Secom) na gestão anterior; Marcelo de Araújo Bormevet; e Richards Dyer Pozzer.
As investigações revelaram que o grupo agiu contra membros dos três poderes e jornalistas, utilizando perfis falsos e divulgando informações falsas. Além disso, houve acesso ilegal a computadores, aparelhos de telefonia e infraestrutura de telecomunicações para monitorar indivíduos e agentes públicos.
Conforme levantado pelo jornal O Globo, Marcelo Araújo Bormevet, um dos alvos da 4ª fase da operação, é agente da Polícia Federal desde 2005 e integrou a equipe de segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018. Ganhou a confiança do ex-presidente e do delegado Alexandre Ramagem, que o nomeou chefe do Centro de Inteligência Nacional (CIN) da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Bormevet foi assessor na Subchefia Adjunta de Infraestrutura da Casa Civil, cargo do qual foi afastado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes,plataforma blaze apostasjaneiro deste ano.
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