Rescaldo dos protestos bolsonaristas que queimaram carros e tentaram invadir a sede da Polícia Federalcaca níqueisBrasília no final da noite de segunda-feira, 12
Foto: Wilton Jr / Estadão / Estadão
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O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, afirmou que uma parcela dos autores dos ataques de vandalismo na noite desta segunda-feira, 12,caca níqueisBrasília, também faz parte de um acampamento que se alojoucaca níqueisfrente ao Quartel General do Exército. Ainda segundo ele, a permanência deles no QG será reavaliada.
"Parte desses manifestantes, a gente não pode garantir que são todos que estejam lá porque alguns podem residir inclusive na cidade ecaca níqueisoutros locais, mas parte realmente estava no QG, no acampamento, e participaram desses atos. Quem for ali identificado será responsabilizado", declarou Danilo.
Desde a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores do atual governo tem acampado no local ecaca níqueisoutros prédios vinculados aos militarescaca níqueisdiversas cidades do País. Sem aceitar a vitória do petista, apoiadores radicais do atual presidente insistemcaca níqueispedir um golpe das Forças Armadas para impedir que Lula assuma o governo.
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Ônibus é incendiado e quase derrubado de viadutocaca níqueisBrasília
Foto: Ueslei Marcelino
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Bolsonaristas colocam fogocaca níqueisveículo próximo a um posto de combustível
Foto: Adriano Machado
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Protestoscaca níqueisBrasília após prisão de indígena bolsonarista
Foto: Ueslei Marcelino
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Manifestantes fazem oração nas ruas de Brasília
Foto: Adriano Machado
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Protestoscaca níqueisBrasília após prisão de indígena bolsonarista
Foto: Ueslei Marcelino
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Ônibus é incendiadocaca níqueisnoite de atos violentos na capital federal
Foto: Adriano Machado
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Policiais e militantes bolsonaristascaca níqueisBrasília
Policial próximo a ônibus incendiado na capital federal
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Policiais e militantes bolsonaristas
Foto: Adriano Machado
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Veículos são incendiadoscaca níqueisBrasília após prisão de indígena bolsonarista
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Policial tenta dispersar ato antidemocráticocaca níqueisBrasília
Foto: Ueslei Marcelino
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Veículo incendiado durante atos violentos na capital federal
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Policial atua contra atos violentoscaca níqueisBrasília
Foto: Ueslei Marcelino
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Ônibuscaca níqueischamascaca níqueisrua da capital federal
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Mulher se ajoelha diante de forças policiascaca níqueisBrasília
Foto: Adriano Machado
"A questão da manutenção ou não do acampamento vai ser reavaliada", declarou o secretáriocaca níqueisentrevista coletiva ao lado do senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), futuro ministro da Justiça, e do delegado Andrei Passos, coordenador da equipe de segurança de Lula e futuro chefe da Polícia Federal.
Apesar da sinalização de que o acampamento pode ser desmontado, Júlio Danilo admite que a ação das polícias do DF tem uma limitação: "Esse acampamento se encontracaca níqueisuma área militar, sob jurisdição militar, e todo ato de atuação e intervenção tem que sercaca níqueiscoordenação com as Forças Armadas, no caso lá o Comando do Exército". Danilo afirmou que os militares "têm colaborado e têm tentado organizar".
Os apoiadores de Bolsonaro incendiaram ônibus, carros, depredaram prédios públicos e privados e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, na área central de Brasília, no mesmo diacaca níqueisque o presidente eleito foi diplomado.
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Os atos de vandalismo começaram na frente da Polícia Federal, na Asa Norte, por volta de 19h30, após o cumprimento de um mandado de prisão temporária contra o indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador de Bolsonaro. A prisão do indígena aconteceu por determinação do STF e atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República por participar de atos antidemocráticos e reunir pessoas para cometer crimes. Em nota, a PF afirmou que o preso está acompanhado de advogados e que as formalidades relativas à prisão "estão sendo adotadas nos termos da lei".
A Secretaria de Segurança Pública do DF afirmou que precisou restringir o trânsito na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes ecaca níqueisoutras vias da região central. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), disse que deu ordem para prender todos os autores de atos de violência, mas até o momento nenhuma prisão foi divulgada.
