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O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta quarta-feira, 21, que não está apoiando nenhum candidato específico ao posto de procurador-geral da República, mas reiterou o "entendimento" de que a chefia do Ministério Público Federal deve ser ocupada por alguém que pense igual ao presidente Jair Bolsonaro. O órgão é independente, mas a Constituição Federal prevê que seu chefe é indicado pelo presidente da República.
"Vou botar um petista na PGR? Vou botar alguém do PSOL? Vou botar um cara que vai trabalhar contra pautas de meio ambiente, segurança pública e costumes? Não tem sentido. O meu entendimento é esse. Tem que ver o do presidente", disse o filho mais velho de Bolsonaro.
PublicidadeA escolha do presidente terá de passar pelo crivo do Senado,136 betuma sabatina. Bolsonaro tem adiado a decisão. Flávio classificou como "fake news" notícias de que havia indicado o subprocurador-geral da República Antônio Carlos Martins Soares para o cargo. "Não sei de onde tiram essas coisas. Conheci ele há pouquíssimas semanas. Já recebi vários candidatos. Eu ouço todo mundo que procura. Agora tentam desqualificar o cara porque eu recebi ele", disse, sobre Soares.
O senador disse também ter se reunido com Mário Bonsaglia, primeiro nome da lista tríplice definida136 betvotação da principal associação de procuradores da República, mas que isso não significa apoio à lista nem que o presidente terá de segui-la.
Coaf. Sobre a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Banco Central, Flávio alegou que se trata de "blindagem política". A Unidade de Inteligência Financeira (UIF), como passa a ser chamado o Coaf, terá maior flexibilidade na composição do seu conselho, o que gerou críticas de entidades de combate à corrupção de possível interferência política.
A mudança foi determinada136 betmedida provisória assinada nesta terça por Bolsonaro. Flávio é alvo de investigação do Ministério Público do Rio depois que movimentações atípicas na conta do seu então auxiliar, Fabrício Queiroz, foram descobertas e comunicadas pelo Coaf. Em seguida, o órgão preparou também um relatório de inteligência financeira sobre o senador.
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