bwin m-Battisti pede prisão domiciliar por medo de pegar covid-19

bwin m

Ex-terrorista cumpre pena perpétuabwin mcárcere na Sardenha
9 mai 2020 - 12h00
(atualizado às 12h17)

bwin m de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

O ex-terrorista Cesare Battisti, que cumpre pena de prisão perpétuabwin muma penitenciária na Sardenha, sul da Itália, entrou com um recurso pedindo a progressão para o regime domiciliar por temor de contrair o novo coronavírus.

Cesare Battistibwin mseu retorno à Itália,bwin m14 de janeiro de 2019
Cesare Battistibwin mseu retorno à Itália,bwin m14 de janeiro de 2019
Foto: ANSA / Ansa

Em entrevista à ANSA, seu advogado, Davide Steccanella, disse que a solicitação foi apresentada ao longo da semana. "Ele teme o contágio. Além disso, há um ano e meio é o únicobwin misolamento de segurança máximabwin mOristano, e desde então não vê seus familiares", afirmou.

Publicidade

Extraditado pela Bolíviabwin mjaneiro de 2019, Battisti, de 65 anos, está encarcerado na prisão de Oristano, onde cumpre regime de isolamento diurno. Ele pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado à pena perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.

Após ter passado quase 40 anos foragido e alegando inocência, o italiano admitiu,bwin mmarço de 2019, ter sido o autor material de dois homicídios e seu envolvimento nos outros dois.

Battisti tenta se beneficiar de uma norma aprovadabwin mmarço pelo governo italiano e que prevê prisão domiciliar para determinadas categorias de detentos durante a pandemia de covid-19.

A iniciativa tem como objetivo reduzir a superlotação nas prisões e não vale para criminosos sentenciados por delitos graves e com mais de 18 meses de cadeia para descontar. Ainda assim, decisões da Justiça beneficiaram dezenas de mafiosos com problemas de saúde nas últimas semanas.

Publicidade

"Battisti se enquadra na categoria daqueles com mais de 65 anos.  Além disso, tem patologias que o colocambwin mrisco, ebwin msituação carcerária não garantebwin msaúde", declarou Steccanella, acrescentando que seu cliente tem hepatite B e infecção pulmonar. Segundo o advogado, o ex-terrorista deseja ser transferido para a casa de parentes na região do Lazio, centro da Itália.

Os crimes - A primeira vítima de Battisti foi Antonio Santoro, um marechal da polícia penitenciária de 52 anos. Ele vivia uma vida tranquila com a mulher e três filhosbwin mÚdine, mas,bwin m6 de junho de 1978, foi morto pelo PAC, acusado pelos terroristas de "perseguir presos políticos".

Segundo os investigadores, os assassinos o esperaram na saída da prisão e o balearam. A Justiça diz que Battisti e uma cúmplice foram os autores dos disparos, e os dois teriam trocado falsas carícias até o momento do atentado.

Em 16 de fevereiro de 1979, o PAC fez uma ação dupla, assassinando o joalheiro Pierluigi Torregiani,bwin mMilão, e o açougueiro Lino Sabbadin,bwin mVeneza. Tanto Torregiani quanto Sabbadin haviam matado ladrões a tirosbwin mtentativas de roubo, e os atentados teriam sido uma vingança.

Publicidade

No primeiro caso, Battisti diz ter participado do planejamento, mas que não estava presente no momento do crime; já no segundo, ele afirma ter feito a cobertura dos assassinos. O açougueiro também era militante do partido neofascista Movimento Social Italiano (MSI).

A quarta vítima foi o policial Andrea Campagna, morto por Battisti a sangue friobwin m19 de abril de 1979,bwin mMilão. Embwin mconfissão, o italiano afirmou que acreditava lutar uma "guerra justa" e que mais tarde reconheceria a "loucura dos Anos de Chumbo".

Fuga - Battisti foi condenadobwin mcontumácia e passou quase 40 anos foragido. Boa parte desse período foi vivido no Brasil, onde ele chegou a ganhar refúgio do então ministro da Justiça, Tarso Genro (PT).

A decisão seria revogada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia de seu segundo mandato, decidiu autorizar a permanência do italiano no país.

Publicidade

Em liberdade, Battisti iniciou uma existência tranquilabwin mCananeia (SP), teve um filho e contou com apoio constante de militantes de esquerda que defendiambwin minocência. Em todo o seu período de fuga, ele sempre se declarou inocente e dizia ser vítima de um "processo político".

Após o então presidente Michel Temer ter ordenadobwin mextradição,bwin mdezembro de 2018, ele fugiu para a Bolívia, onde seria detido no mês seguinte.


Fontes de referência

  1. bonus aposta gratis
  2. aplicativo do esporte da sorte
  3. pix na betfair

Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações