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A Secretária Especial de Comunicação Social colocou nesta terça-feira,casas de apostas baixarsuas redes sociais, uma peça publicitária com a frase do presidente Jair Bolsonaro "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina", alegando uma defesa das "liberdades dos brasileiros".
A frase foi dita pelo presidente na noite de segunda-feira,casas de apostas baixarconversa com apoiadores, quando uma mulher, que se diz da área da saúde, falou a Bolsonaro que ele não deveria deixar "fazer esse negócio de vacina" porque seria "perigoso".
"Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina", respondeu Bolsonaro --a frase usada pela Secom na peça nas redes sociais.
A apoiadora diz ainda que é farmacêutica e "ecasas de apostas baixarmenos de 14 anos ninguém pode botar uma vacina no mercado".
As vacinas mais adiantadas contra a covid-19 que estão sendo desenvolvidas devem ficar prontas para distribuição no início de 2021.
O Governo do Brasil investiu bilhões de reais para salvar vidas e preservar empregos. Estabeleceu parceria e investirá na produção de vacina. Recursos para estados e municípios, saúde, economia, TUDO será feito, mas impor obrigações definitivamente não está nos planos. 🇧🇷🤝🇧🇷
pic.twitter.com/CpaTqK620v
Na peça preparada pela Secom, sobre uma foto do presidente na rampa do Planalto, a frase do presidente é colocadacasas de apostas baixardestaque. Abaixo vem escrito "O governo do Brasil preza pelas liberdades dos brasileiros."
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Além do desincentivo ao uso de vacinascasas de apostas baixarum momentocasas de apostas baixarque a cobertura vacinal do Brasil, que sempre foi uma das melhoras do mundo, passa de três anos de queda, a peça publicitária da Secom, na verdade destaca uma frase equivocada do presidente.
A aplicação de vacinas no país é obrigatóriacasas de apostas baixarcrianças desde a criação do Programa Nacional de Imunizações, na década de 1970. O Estatuto da Criança e do Adolescente, lei aprovadacasas de apostas baixar1990, dizcasas de apostas baixarseu artigo 14 que é "É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias."
Pais que deixarem de levar os filhos para a vacinação obrigatória correm o risco de ser multados ou processados por negligência e maus tratos.
No caso de adultos --são poucas as vacinas voltadas a esse público-- normalmente não são obrigatórias, como a gripe ou a Febre Amarela. No entanto, alguns países impedem, por exemplo, a entrada de pessoas que não são imunizadas contra Febre Amarela. Além disso, o Brasil assume compromissos internacionais, como a da erradicação do sarampo, que obrigam a imunização.
"De mais de 47 imunobiológicos, apenas 23 são de rotina e apenas 5 são recomendadas e nunca foram obrigatórias para adultos. Portanto, não compreendo onde o governo deseja chegar com esse discurso", disse à Reuters o ex-secretário de Vigilânciacasas de apostas baixarSaúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.
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"Eu esperaria maior responsabilidade, pois foi esse mesmo governo que de modo inédito colocou a vacinação como prioridade governamental, meta 35 do plano de governocasas de apostas baixar2019. Criamos o Movimento Vacina Brasil para recuperar as baixas coberturas vacinais", complementou.
Dados do próprio Ministério da Saúde apontam que nenhuma das 10 vacinas obrigatórias para menores de dois anos atingiram as metas de coberturacasas de apostas baixar2019. Entre elas, a poliomielite, que teve cobertura de apenas 82,1% das crianças. Considerada oficialmente erradica no Brasil desde 1994, a doença exige vacinação porque o vírus ainda circula pelo mundo.
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