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O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu nesta segunda-feira, 5, a liberação de celebrações religiosas no País, mesmo no momento mais agudo da pandemia da covid-19,slot casino onlineque o número de mortes diárias pela doença tem batido recordes. Mourão argumentou que "há condições" de cultos e missas serem realizados pois, naslot casino onlinevisão, pessoas que vão às igrejas são mais "disciplinadas" do que quem frequenta "balada". O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também se manifestou sobre a decisão, dizendo que a decisão deve ser cumprida.
"As pessoas que frequentam o culto, o templo, são pessoas até mais disciplinadas, assim. É diferente de balada, essas festas clandestinas que acontecem. Não vou colocar no mesmo nível isso, são duas atividades totalmente distintas, uma é espiritual e a outra é corporal, vamos dizer assim", afirmou Mourão a jornalista ao chegar ao Palácio do Planalto.
PublicidadeA comparação feita pelo vice teve como objetivo defender a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Kassio Nunes Marques, que no sábado, 3, autorizou a realização de celebrações religiosasslot casino onlinetodo o País, desde que aplicados protocolos sanitáriosslot casino onlineigrejas e templos, limitando a presença a 25% da capacidade do público.
A decisão foi questionada por governadores e prefeitos, que alegam ter autonomia determinada pelo próprio STF para decidir sobre medidas de restrição durante a crise sanitária. O decano da Corte, ministro Marco Aurélio Mello, também criticou ontem a decisão de Kassio. Já o presidente Jair Bolsonaro comemorouslot casino onlinesuas redes sociais a determinação do ministro que foi seu indicado à Corte.
"Vamos aguardar o que o pleno (do STF) vai dizer", comentou Moruão. "Tem a própria questão (que) dependendo do espaço do templo vai gerar algum tipo de aglomeração. Então, é uma questão que tem que ser discutida mais a fundo", disse. Para o vice-presidente, as dimensões de cada templo são um dos critérios para definir se celebrações podem voltar a ser realizadas.
"Tudo depende das pessoas, depende do templo. Se você tem uma igreja que tem um espaço bom você limita 20, 30 pessoas, separadas duas por banco, vamos colocar assim, e todo mundo de máscara obviamente, acho que há condições", afirmou. "Agora quando são templos apertados e muita gente lá dentro é óbvio que não é conveniente", completou.
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