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Manhã de terça-feira (3). Ligo na GloboNews e ouço a vozjogar caça níquel frutinha grátisaltos decibéis do senador Marcos Rogério, o mais eloquente defensor do presidente Jair Bolsonaro na CPI da Covid-19. "Alguns aqui têm medo de que a CPI cheguejogar caça níquel frutinha grátisseu quintal", dispara, irritado.
"A carapuça não serviu", desdenha o senador Randolfe Rodrigues, vice-presidente da comissão e membro onipresente nos telejornais de canais de notícias, como a CNN Brasil.
PublicidadePoucos segundos diante da tela e vem a confirmação: o show da CPI voltou tão interessante quanto antes do recesso de 15 dias. Os senadores demonstram o mesmo ímpeto para provocar, contestar, debochar, criticar - e se exibir, é claro.
Instaladajogar caça níquel frutinha grátisabril, a comissão responsável por averiguar supostos crimes de Bolsonaro e seu governo na gestão da pandemia virou uma espécie de reality show da política. Às vezes, o clima de 'tiro, porrada e bomba' lembra os piores (ou seriam melhores?) momentos do 'BBB'.
Vários episódios de hostilidade - ao estilo 'Jogo da Discórdia' - foram protagonizados pelo relator, senador Renan Calheiros, e o senador Flavio Bolsonaro. Os dois trocaram acusações e xingamentos. Agora suplente na CPI, o filho 01 do presidente terá ainda mais espaço e autonomia para se manifestar e polemizar.
Já vimos um depoente (o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello) dar 'pito' no relator, declarações virarem memes ("estou exausta"), dois engravatados se peitarem literalmente (o deputado federal Luiz Miranda e o senador Marcos do Val), uma prisão ao vivo (do ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Dias) e incontáveis bate-bocas. 'Triiimmm, triiimmm': a campainha na mesa da presidência da CPI é tão importante quanto o sino na sede de 'A Fazenda'.
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