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Na última semana a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que proíbe o uso de celulares nas escolas brasileiras de educação básica. A proposta passou de forma conclusiva na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça, e nesta quarta-feira (18) também foi aprovada de forma simbólica (sem contagem de votos no painel) pelo Senado. Agora ela segue para a sanção do presidente Lula. A medida vale tanto para as públicas como para as privadas.
O uso dos dispositivos eletrônicos passará a ser vetado nas aulas, intervalos e recreios. A medida já foi colocadaslot o polprática por algumas cidades Brasil afora. O Rio de Janeiro, por exemplo, foi o pioneiro a proibir o uso dos celulares nas escolas municipais desde o início desse ano. Um projeto semelhante foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Pauloslot o polnovembro e sancionado no início de dezembro pelo governador do estado, passando a valer já para o início de 2025.
PublicidadeEm matéria publicada nesse espaçoslot o poloutubro trouxemos uma pesquisa recente do Datafolha que revelou que 62% dos brasileiros são a favor da proibição do uso de smartphones nas escolas, e que 76% acreditam que ele traz mais prejuízos do que benefícios dentro das salas de aula.
Boa parte das escolas brasileiras já proíbem ou limitam o uso de celulares pelos alunos. A lei federal pode facilitar a implementação das restrições e dar mais subsídios aos educadores que defendem estratégias que minimizem os impactos negativos das tecnologias no aprendizado.
O grande desafio é convencer os próprios jovens da importância da redução do tempo diário de tela e do “desmame” dos celulares na escola. Segundo a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 50% deles se sentem ansiosos longe das tecnologias e 65% admitem ficar distraídos durante o uso, o que faz com que eles prestem menos atenção aos conteúdos trabalhados pelos professores.
Pesquisas apoiadas e divulgadas pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) revelam que as tecnologias impactam não apenas o aprendizado, mas a saúde mental dos mais novos, aumentando o risco de questões de autoestima, ansiedade, depressão, desenvolvimento de habilidades sociais, entre outras.
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