1xbet tem cash out-Semana de 4 dias: empresas avaliam experimento após 6 meses de testes

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Das 21 empresas que entraram no projeto-piloto para testar a viabilidade do modelo, 19 decidiram seguir com a redução de tempo
6 ago 2024 - 09h40
(atualizado às 15h51)
Gustavo Greco revelou um aumento de 19% nos resultados após o projeto-piloto. Na foto, o escritório da empresa localizado na capital mineira.
Gustavo Greco revelou um aumento de 19% nos resultados após o projeto-piloto. Na foto, o escritório da empresa localizado na capital mineira.
Foto: Washington Alves/Estadao / Estadão

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O projeto-piloto da semana de 4 dias no Brasil chegou ao fim e trouxe uma redução média de seis horas trabalhadas por semana nas 19 empresas ativas no experimento. A temporada de testes, que durou seis meses, foi considerada bem-sucedida pelas empresas e funcionários.

Das 21 empresas de vários setores do País que entraram no projeto-piloto para testar a viabilidade do modelo, 19 decidiram seguir com a redução de tempo, mantendo o modelo proposto, ampliando o tempo de teste ou fazendo adaptações. O experimento propõe 100% de produtividade, trabalhando 80% do tempo e com 100% do salário.

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Veja como as empresas decidiram seguir:

Uma empresa do Rio Grande do Sul saiu do programa por causa dos eventos climáticos extremos que atingiram parte do estado, enquanto outra decidiu se desligar do projeto devido a uma mudança na direção da companhia.

Ao longo do projeto, a organização implementou algumas estratégias para evitar que os funcionários ficassem além do expediente para dar conta das demandas.

O período de foco, sem interrupções ou distrações (como uma pausa para conversar no café), e reuniões mais curtas foram mudanças significativas para a produtividade da empresa que adota o modelo 100% presencial.

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Segundo Renata Rivetti, o gerenciamento de tempo e a priorização de tarefas foi um grande desafio para as participantes. "Por exemplo, as reuniões são frequentemente longas e mal administradas", afirma.

Uma dificuldade apontada pelos líderes é a manutenção da produtividade na quinta, para o caso das empresas que adotaram a sexta como o dia de folga, conforme análise descrita no documento. "Por vezes tem-se a sensação de que a redução da produtividade na sexta feira (que faz com que algumas empresas adotem a 'short Friday') acaba sendo transportada para a quinta", relata o documento.

Ao final do experimento, a empresa notou um aumento de 10% no faturamento e uma melhora de 19% nos resultados. A transição foi bem recebida pelos clientes. "Inclusive, enfatizou uma característica nossa, que é ser uma empresa atenta aos movimentos do mundo", resume o sócio.

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Rodízio de folgas e autonomia da equipe

Roberta Faria, 42, também estava preocupada com a recepção dos clientes diante da mudança. Ela é CEO da Mol Impacto, empresa que vende livros para redes de varejo e reverte os valores para doações a ONGs. A executiva temia que a nova jornada afetasse a rede de parceiros. Mas o efeito foi oposto.

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"Acabou se tornando um exemplo inspirador para eles (clientes)", conta Roberta.

Roberta Faria, CEO da MOL Impacto.
Foto: Carol Siqueira/Divulgação / Estadão

Com formato de trabalho híbrido e 55 funcionários, a organização, com sede na capital paulista, decidiu começar a incorporar a semana de 4 dias somente para algumas áreas: operações, engajamento e parcerias.

"São setores que lidam mais com fornecedores. A gente precisava testar áreas que fossem mais difíceis. Porque sempre precisa ter alguém disponível para atender o cliente, e isso exigiu uma série de mudanças na forma como trabalhamos", afirma Roberta, acrescentando que a transição demandou que todos soubessem cobrir a ausência do outro.

A melhor opção encontrada pela CEO foi intercalar as folgas. Assim, metade da equipe descansa na sexta-feira, enquanto a outra na segunda-feira. Após um período, elas trocam.

Equipe da empresa MOL Impacto, cujo escritório fica na zona oeste da capital paulista.
Foto: Carol Siqueira/Divulgação / Estadão

Segundo a CEO, as equipes de operações e parcerias se tornaram as mais eficientes da empresa. Conforme o relatório final do experimento, 86,5% dos participantes sentiram maior senso de propósito e realização no trabalho, e maior colaboração no trabalho foi confirmada por 80,7%.

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Agora, a empresa se prepara para ampliar a semana de 4 dias para as áreas de comunicação, facilities e impacto. A ideia é manter o rodízio semanal de folgas, mas com dias fixos para cada setor.

A CEO ainda trabalha cinco dias por semana, mas planeja adotar a jornada reduzida a partir de 2025, quando toda a empresa estiver totalmente adaptada. Até o momento, não houve mudanças na receita da organização.

Novas contratações, otimização do trabalho e desafios1xbet tem cash outincorporar novos hábitos

Na PiU Comunica, empresa que atua no mercado publicitário1xbet tem cash outSão Paulo, a semana de 4 dias já era discutida internamente há algum tempo. A direção estava interessada1xbet tem cash outtrabalhar de maneira mais eficiente, mas não considerava a possibilidade de fechar a agência1xbet tem cash outnenhum dia, revela Claudia Carmello, uma das sócias da companhia.

As sócias da agência (da esquerda para a direita), Anna Angotti, Claudia Carmello e Maíra Tanaka.
Foto: Isabella Finholdt/Estadao / Estadão

O projeto-piloto foi testado pelos 25 funcionários da empresa, incluindo as lideranças, com folgas intercaladas (quartas e sextas), mas foi ajustado para folgas apenas às sextas após perceberem que havia uma demanda maior de trabalho no meio da semana. Aqueles que folgavam às sextas estavam mais sobrecarregados.

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"Percebemos que o mundo era mais lento na sexta, incluindo os clientes e os fornecedores", ressalta Claudia.

Para Claudia, os principais desafios apontados pelas sócias envolviam a adaptação aos novos métodos de trabalho e a necessidade de investir1xbet tem cash outuma adesão eficaz.

Claudia Carmello comenta os resultados da semana de 4 dias na PiU Comunica.
Foto: Isabella Finholdt/Estadao / Estadão

Assim como as outras empresas, os colaboradores tiveram de se acostumar ao jeito de trabalhar que exigia menos distração e mais foco. Reorganizar a comunicação com aqueles que estavam saindo e voltando das folgas foi uma das mudanças implementadas.

A empresa optou por estender a fase de teste para ajustar e aprimorar o processo. Foram feitas três novas contratações para os cargos de gestão de operação, comunicação interna e community manager. "As contratações ajudaram a garantir que o modelo funcionasse sem sobrecarregar os times", explica Claudia.

Os dados do relatório final indicam que 33,3% das empresas precisaram aumentar suas equipes para atender às exigências do experimento.

Com sucesso do teste, experimento da semana de 4 dias terá novas edições

Segundo Renata Rivetti, os resultados do projeto-piloto demonstram que reduzir a jornada a carga horária semanal incentivou as empresas a otimizarem seus processos e a se concentrarem mais nos resultados do que no tempo de trabalho.

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Veja alguns dados:

A fase preparatória da segunda edição do experimento de 4 dias no Brasil está prevista para o final do segundo semestre, com um novo piloto de seis meses1xbet tem cash out2025.

A Fundação Getúlio Vargas foi responsável por mensurar de maneira qualitativa os resultados da semana de 4 dias no Brasil. A colaboração internacional contou com a participação da Boston College.


Fontes de referência

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