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SÃO PAULO - O advogado e procurador paulista Miguel Nagib anunciou que as atividades do Escola Sem Partido serão suspensas "por absoluta falta de apoio" a partir de 1.º de agosto. O líder do movimento, que diz ter como objetivo "dar visibilidade ao problema da doutrinação e da propaganda ideológica, política e partidária nas escolas", divulgou um depoimentojogo bolinha blazeque se diz frustrado com o fato de o presidente Jair Bolsonaro não ter tocado mais no assunto. "Sem o apoio de Bolsonaro? Não me refiro ao governo, mas à liderança política do Presidente, o Escola sem Partido dificilmente conseguirá avançar", escreveu.
Nagib lembra que o movimento surgiujogo bolinha blaze2004 e se tornou a principal referência sobre o assunto no Brasil. Ele lamentou ter feito todo o trabalho sozinho até hoje. "Sempre que falojogo bolinha blazenome do Escola sem Partido procuro passar a impressão de que se trata de um trabalho coletivo, mas, na verdade, quem faz tudo sou eu", acrescentou.
PublicidadeEle contou ter ficado esperançoso diante da eleição de Bolsonaro, "com a promessa de combater a ideologia de gênero e implantar o Escola sem Partido". "De lá pra cá, todavia, Bolsonaro não tocou mais no assunto. Desde o início do governo de transição, não me lembro de tê-lo ouvido falarjogo bolinha blazeEscola sem Partido. Por alguma razão, o tema sumiu do radar do presidente", reclamou Nagib.
Na nota, ele relatou ter tentado marcar uma audiência com o ex-ministro da Educação Vélez Rodriguez, o que acabou não ocorrendo. Com o atual ministro Abraham Weintraub, ele narrou ter conseguido um encontro, mas o diálogo não foi satisfatório. "Em junho, a deputada Bia Kicis ? que é autora do projeto Escola sem Partido na Câmara ? pediu para que eu a acompanhassejogo bolinha blazeuma reunião com o Ministro Weintraub. Fomos, mas não conseguimos muita coisa. O ministro estava mais preocupadojogo bolinha blazefalar do que ouvir."
Para ele, apesar de a agenda legislativa ter sido ocupada pela reforma da Previdência, o Executivo poderia ter "ao menos escutar as sugestões do nosso movimento". "Mas nem isso", disse.
Na página do movimento no Facebook, o organizador publicou que "daí pra frente, denúncias, pedidos de socorro e orientação deverão ser dirigidos ao MEC, secretarias de educação, Ministério Público e políticos que se elegeram com a bandeira do ESP (Escola Sem Partido)".
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