luva bet dono de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) estiveram frente a frente pela última vez a dois dias da eleição que vai decidir quem vai comandar a cidade de São Paulo pelos próximos quatro anos. No encontro promovido pela TV Globo na noite desta sexta-feira, 25, os adversários colocam fim a maratona de debates --foram 14 ao longo da corrida eleitoral-- e se ‘perseguiram’ com ataques repetidos e ironias.
Acompanhe a cobertura completa das Eleições 2024 no portal Terra e fique por dentro de todas as notícias.
Os adversários até mostraram disposiçãoluva bet donodebater propostas, mas a estratégia de desqualificação mútua prevaleceu e deixou a cidade, mais uma vez,luva bet donosegundo plano. Os discursos de acusação foram similares aos do debate anterior, na Record, no sábado passado: Nunes tentou, por diversas vezes, associar a imagem de Boulos ao extremismo, buscando opor o candidato a pautas alinhadas à direita --como questõesluva bet donotorno da polícia militar, drogas e tempo de pena. Já Boulos continuou taxando o atual prefeito de fraco, covarde e incompetente.
O debate contou com quatro blocos, sendo dois de perguntas livres e outros dois com temas específicos para serem escolhidos pelos candidatos. No estúdio, os dois puderam se locomover pelo palco e essa proximidade entre eles gerou tensões.
Nunes reclama que Boulos está 'invadindo' seu espaço, e deputado responde: 'Está engraçadinho hoje'
Video Player
“Eu sei que você fica meio apavorado, um pouco com medo, assustado, de discutir questões olho no olho. Você tem medo de debate, fugiu de vários. Eu debato olho no olho, com as pessoas, com o povo na rua e não tenho esse problema”, disse Boulos,luva bet donoreferência aos encontros que Nunes não foi – incluindo o da manhã desta sexta, que foi promovido pelo ex-candidato Pablo Marçal (PRTB) e que apenas Boulos compareceu. Nunes pediu licença. Eles tiveram um impasse e, depois, se espalharam no palco.
Pena de criminosos, cemitério e Praça da Sé
O ponto de partida para o primeiro embate entre os candidatos veio de Nunes, que começou a noite levantando o tema da segurança pública. Além de citar feitos de seu governo, perguntou o porquê de Boulos não ter votadoluva bet donoum projeto da Câmara dos Deputados, de Kim Kataguiri (União Brasil), sobre o aumento da pena de criminosos. Trata-se do PL 3780/23 que foi aprovadoluva bet dononovembro passado.
Publicidade
Boulos foi claro ao responder, explicando que não votou porque não estava na sessão da Câmara. “No momento, eu estavaluva bet donoreunião no Palácio do Planalto com Lula”, disse. Mesmo assim, esse tópico ficou sendo retomado por Nunes ao longo do bloco.
Boulos, na sequência, relembrou o temporal que atingiu São Paulo e chegou a deixar mais de 2 milhões de residências sem luz, citou a privatização Sabesp e levantou uma questão com relação cemitérios. “Tem custado muito ao povo de São Paulo. Você sabe quanto custa para uma família fazer uma oração na capela de um cemitério que você privatizou hoje?”, perguntou a Nunes.
Boulos reage com 'caras e bocas' enquanto Nunes fala sobre privatização de serviço funerário
Video Player
O emedebista, a princípio, não respondeu e voltou a questionar sobre o projeto de aumento de pena. Depois, explicou que o serviço funerário era um dos piores serviços de avaliação de São Paulo. “As agências terríveis, os cemitérios terríveis. Nós fizemos as concessões, que é assim um governo liberal.” Segundo ele, a tabela de preço é a de 2019, inscritos no CadÚnico não pagam pelo serviço de enterro e velório e há 25% de desconto no enterro social.
E a resposta sobre o valor do uso da capela veio de Boulos: R$ 580. Depois, além de citar que a privatização da Sabesp, apoiada por Nunes, pode se tornar a “Enel da água”, Boulos retomou a história das crianças brincando na Praça da Sé, no centro da capital.
Devido à repercussão que a declaração de Nunes teve, Boulos, novamente, perguntou se ele deixaria seus filhos e netos brincarem na região às 23h da noite. Nunes seguiu elogiando a região.
Nunes divulga vídeo após afirmar que viu crianças brincando na Praça da Sé às 22h
Video Player
Projetos para a cidade
No segundo bloco, Boulos foi o primeiro a perguntar e escolheu o tema Saúde. O psolista levantou números, e perguntou o porquê dos bilhões que estão no caixa da cidade não serem direcionados “de verdade para cuidar da saúde das pessoas”.
Nunes dessa vez não fugiu do assunto e falou que,luva bet dono466 anos da cidade, ou seja, até 2020, São Paulo contava com 20 hospitais. Depois disso, segundo ele, o número subiu para 30 – com ele e o ex-prefeito Bruno Covas tendo criado mais 10 hospitais. Sobre as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), disse que até 2017 tinham 3 e, agora, são 30. Sua promessa é de que sejam abertas mais 15 UPASluva bet donoseu próximo mandato, caso seja reeleito.
Publicidade
Boulos, que chegou aproveitou o assunto para falar sobre o seu projeto Poupatempo da Saúde, questionou os progressos de Nunes, citando que ele fechou unidades de saúde para abrir outras. “Cobrir um pé, descobrindo o outro…”, disse.
Os dois debateram propostas, falando diretamente e sendo irônicos um com o outro. Ainda sobre saúde, Nunes disse que criará um Centro TEA e perguntou o que Boulos achava disso. Boulos rebateu dizendo que pretende abrir cinco.
Depois, o tema foi trabalho – mas o assunto acabou caindo para a questão dos Centros Educacionais Unificados (CEUs). Boulos questionou o porquê de Nunes não ter entregado nenhum CEU novo emluva bet donogestão. Nunes disse que a cidade tem 58 CEUs, tendo sido 12 entregues por Bruno Covas, e que ele fez a reforma de todos duranteluva bet donogestão. Além disso, disse que abriu a licitação para mais seis equipamentos do tipo.
Retorno de 'fantasmas'
No terceiro bloco, com uma série de acusações, Boulos tentou associar Nunes ao crime, que rebateu falando sobre extremismo. O psolista citou a máfia das creches, uma suposta proximidade do prefeito com um cunhado do Marcola do PCC, o caso de um secretário afastado e de licitações suspeitas. Além de tentar, mais uma vez, pedir para que Nunes abra seu sigilo bancário.
Publicidade
Nunes rebate Boulos sobre 'máfia das creches' e diz que adversário 'não sabe o que é trabalhar'
Video Player
Nunes bateu na tecla de ter uma “vida limpa” e frisou a questão das condenações contra a campanha de Boulos na Justiça Eleitoral. Em meio ao embate, Nunes foi advertido pelo mediador César Tralli por usar o telefone celular para ler documentos. Por conta disso, Boulos disparou que Nunes não sabe andar de bicicleta sem rodinha: “Uma rodinha é o Tarcísio e a outra é Bolsonaro, se não tiver ele cai”.
Nunes citou ainda uma ocorrência contra Boulos, como representante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). Já Boulos falou sobre a ida de Nunes para a delegacia por ter dado um tiro para cima na porta de uma boate,luva bet donoEmbu das Artes (SP). Os dois se explicaram: Boulos disse que estava defendendo famílias que estavam sendo despejadas na situação, e Nunes disse que seu caso foi há 20 anos e que estava separando uma briga. Os dois seguiram relembrando fantasmas que têm sido debatidos nesta campanha.
Boulos ironiza uso de celular por Nunesluva bet donodebate: 'Sei andar de bicicleta sem rodinha, não preciso ficar lendo'
Video Player
No quarto e último bloco, com os candidatos mais próximos, deixando um clima de tensão no ar, o embate se manteve no tópico da população de rua. Boulos pediu, mais de uma vez, para que o prefeito explicasse o porquê a população de rua ter aumentado durante seu mandato. E Nunes,luva bet donotodas às vezes, manteve o discurso de que a gestão está lidando com a situação, com diversos projetos voltados para a população.
Os dois, por diversas vezes, quebraram a “quarta parede” para falar direto com o eleitor, pedindo para que buscas no Google fossem feitas ou que olhassem conteúdos que subiramluva bet donosuas redes sociais. No diálogo, buscaram descredibilizar um ao outro com relação a projetos e "falta de conhecimento”. Boulos chegou a dizer que o prefeito vive na ‘Ricardolândia’ e Nunes, que disse estar assustado, clamou “por mais verdades” no debate.
Publicidade
1 de 8
Ricardo Nunes (MDB ) participa do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo
Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
2 de 8
Ricardo Nunes (MDB ) participa do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo
Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
3 de 8
Guilherme Boulos (PSOL) participa do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo
Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
4 de 8
Ricardo Nunes (MDB ) participa do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo
Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
5 de 8
Ricardo Nunes (MDB ) e Guilherme Boulos (PSOL) participam do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo
Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
6 de 8
Ricardo Nunes (MDB ) e Guilherme Boulos (PSOL) participam do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo
Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
7 de 8
Ricardo Nunes (MDB ) e Guilherme Boulos (PSOL) participam do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo
Foto: TABA BENEDICTO/ESTADÃO CONTEÚDO
8 de 8
Guilherme Boulos (PSOL) participa do último debate da corrida eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, realizado nesta sexta-feira, 25, na TV Globo