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Uma publicação nas redes sociais de Pablo Marçal (PRTB) com um suposto laudo médico de Guilherme Boulos (PSOL) foi removida na noite de sexta-feira, 4. A publicação associava Boulos ao uso de drogas, e tinha um dado incorreto, além de usar assinatura de um médico inativo por já ter morrido.
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De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), o juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral, concedeu liminar determinando a pronta exclusão de vídeos publicados nas plataformas Instagram, TikTok e Youtube com referência ao "documento falso", divulgado por Marçal.
"Há plausibilidade nas alegações [dos autores da representação], envolvendo não apenas a falsidade do documento, a proximidade do dono da clínicaarbety como sacarque gerado o documento com o requerido Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a dataarbety como sacarque divulgados tais fatos, justamente na antevéspera do feito", afirmou o juiz.
A decisão foi tomadaarbety como sacaruma representação com pedido de liminar de Guilherme Boulos contra Pablo Marçal e outros, que pedia a exclusão dos conteúdos nas plataformas (Instagram, TikTok e Youtube), a suspensão das redes sociais de Marçal e a proibição de criação de novos perfis até o fim das eleições municipais, além de aplicação de multa. A liminar foi deferidaarbety como sacarparte, para determinar apenas a exclusão dos vídeos impugnados. Foi determinado, ainda, que Pablo Marçal apresente defesaarbety como sacardois dias.
Um print publicado pelo ex-coach, após a decisão, mostra a mensagem "removemosarbety como sacarpublicação". Marçal usou a rede social para reclamar da situação.
"O Instagram removeu a minha publicação. Parabéns pela democracia de esquerda", escreveu.
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Entenda o caso
Pablo Marçal (PRTB) publicou na noite desta sexta-feira, 4, um suposto prontuário médico da clínica Mais Consultas, que dizia que Guilherme Castro Boulos teria sido atendido na unidade do Jabaquara,arbety como sacarSão Paulo, com um quadro de surto psicótico. Ainda segundo o suposto documento, um acompanhante teria levado um exame toxicológico que apontava a presença de cocaína no sangue do deputado.
O RG que aparece no prontuário é incorreto, e há um número a mais. O médico que assina o suposto prontuário, José Roberto de Souza, já morreu e não tem especialidade cadastrada no site do Conselho Federal de Medicina.
Em nota à Folha de S.Paulo, a campanha de Boulos disse que o documento publicado por Pablo Marçal é "falso e criminoso".
"Ele responderá e arcará com as consequênciasarbety como sacartodas as instâncias da Justiça – eleitoral, cível e criminal", disse a equipe do candidato. "Marçal mostra mais uma vez ser um criminoso recorrente, que usa de mentiras absurdas para atacar a honra e a reputação e tentar promover uma manipulação sem precedentes no processo eleitoral", completa.
Na ação apresentada à Justiça Eleitoral às 3h51 deste sábado, os advogados de Boulos afirmaram que o documento publicado por Marçal é falso e uma "invenção criminosa". A petição é assinada pelos advogados Francisco Prado Filho e Danilo de Morais.
As informações são do Estadão, quenão conseguiu contato com o acusado. Segundo a publicação, não houve retornoarbety como sacarnenhum dos telefones celulares ou fixos do réus. Em um deles, a ligação foi atendida, mas a pessoa permaneceu muda mesmo após a reportagem se identificar.
Durante o processo, a defesa do acusado sustentou que o réu foi representado por advogado "não constituído" e no mérito, pediu a absolvição do acusado, que fora denunciado com base nos artigos 297 (falsificação de documento público) e 304 (uso de documento falso)) do Código Penal.
Para o juiz do caso: "a materialidade do delito restou comprovada por meio do requerimento de inscrição do réu no CRM, do uso do diploma falso de graduação de medicina".
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Em função de tudo o que foi exposto, o acusado foi condenado a 2 anos e 4 meses de prisãoarbety como sacarregime semiaberto. A sentença do juiz Adel Americo Dias de Oliveira é de 23 de agosto de 2023.
Iolanda Rodrigues mostrou ao jornal O Globo um documento com a assinatura original do médico, para comparação com o suposto laudo médico que diz respeito a Guilherme Boulos. Segundo ela, o médico fazia uma assinatura propositalmente para que não fosse copiada.