sbt sports-11 Estados relatam falta de vacina; veja quais são e o que diz o governo

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Em outros locais, há risco de desabastecimento nas próximas semanas; problema já havia sido apontado pela Confederação Nacional dos Municípiossbt sportssetembro
22 nov 2024 - 14h40
(atualizado às 16h26)

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BRASÍLIA- Pelo menos 11 Estados do País registram falta de algum tipo de vacina, de acordo com levantamento feito pelo Estadão entre os dias 11 e 18 de novembro. As secretarias estaduais de saúde relatam escassez de diferentes imunizantes, incluindo os destinados à prevenção de covid-19.

Em nota, o Ministério da Saúde alega que "não há falta de vacinas". A pasta diz que "enfrentou desafios momentâneos na distribuição de algumas vacinas devido a problemas com fornecedores e produção limitada global" e indica possíveis substituições.

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Vacina contra covid-19 é uma das que estãosbt sportsfalta, segundo secretarias estaduais
Vacina contra covid-19 é uma das que estãosbt sportsfalta, segundo secretarias estaduais
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

A reportagem consultou as 27 unidades da federação para questionar sobre o desabastecimento de imunizantes, tipos de vacinasbt sportsfalta e prejuízos à cobertura vacinal. Dessas, 16 responderam. Onze (AL, MG, MS, MT, PB, PE, PI, RS, SC, SE e TO) relataram problemas e,sbt sportsseis (PB, PE, MG, MS, MT, TO), as pastas afirmaram que a falta de doses tem atrapalhado a cobertura vacinal.

De acordo com as secretarias estaduais, os imunizantes com alguma irregularidade no abastecimento são: covid-19, varicela (catapora), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora), febre amarela, DTP (tétano, difteria e coqueluche), dTpa (versão acelular da vacina contra tétano, difteria e coqueluche), HPV (que protege as meninas contra o câncer do colo do útero e os meninos contra o câncer de pênis), meningocócica ACWY (contra os tipos A, C, W e Y de meningite), hepatite A, hepatite B e raiva. Veja abaixo a situaçãosbt sportscada local.

Indicou escassez das vacinas varicela, febre amarela, DTP e covid-19 (adultos).

Há falta de imunizantes contra catapora, febre amarela e a tríplice viral. O Estado afirmou que 160 mil doses seriam suficientes para normalizar os estoques.

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Faltam vacinas contra catapora e febre amarela. A secretaria estima que seriam necessárias 120 mil doses para suprir a demanda.

Apontou a falta de quatro tipos de vacina: varicela, tríplice viral, DTP e covid-19.

A Paraíba afirmou que tem problemas no abastecimento dos imunizantes varicela, sem entregas desde julho; DTP; dTpa e febre amarela. O Estado estima que seriam necessárias cerca de 60.000 doses para normalizar a situação.

O governo estadual indicou que falta vacina contra catapora e que há uma "falta parcial" de doses da meningocócica ACWY, HPV, febre amarela e raiva.

No Piauí, há quatro tipos de vacinasbt sportsfalta: varicela, covid-19, febre amarela e DTP.

Faltam doses da vacina varicela.

Tem quatro tipos de vacinasbt sportsfalta: varicela, febre amarela, DTP e HPV.

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O Estado apontou carência da vacina contra catapora e disse que as doses de XBB 1.5, imunizante atualizado contra covid-19, têm sido disponibilizadas de forma reduzida pelo ministério. Seriam necessárias 40 mil doses da vacina contra covid-19 para normalizar o estoque.

Informou que faltam doses de varicela e febre amarela.

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Baixos estoques

Alguns Estados indicaram que as vacinas não acabaram, mas existe risco de desabastecimento nas próximas semanas. No Paraná, além da vacina contra catapora, há baixos estoques do imunizante contra febre amarela. A estimativa é que sejam necessárias 50 mil doses de varicela e 250 mil de febre amarela para normalizar os estoques.

No Rio de Janeiro, há estoques reduzidos da vacina atualizada contra covid-19 (XBB 1,5) e dos imunizantes contra hepatite A e hepatite B.

São Paulo afirmou que não faltam vacinas no Estado, mas que solicitou 230 mil doses da tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora) e 600 mil doses da vacina contra febre amarela, mas ainda não recebeu.

Municípios já indicavam problemas

Em setembro, uma pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) feita entre os dias 2 e 11 mostrou que 64,7% dos 2.415 municípios questionados relatavam falta de vacinas. Na época, o Ministério da Saúde reconheceu o desabastecimento e atribuiu o problema à fabricação, à logística e à demanda. A pasta disse ainda que tentava formas alternativas de aquisição junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

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Em nota, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) afirmou que não faz o monitoramento de estoques de imunizantes. A entidade disse ainda que campanhas de desinformaçãosbt sportsrelação à vacina contra covid-19 impactaram negativamente o programa de imunizações e que com o surgimento de novas variantes, com necessidade de incorporação de novas vacinas, os estoques acabaram não sendo utilizados totalmente.

"É necessário aprimorar os sistemas informatizados para monitoramento dos estoques e utilização dos imunobiológicos, rever os processos de aquisição e contratos, prevendo o escalonamento da entrega de novos lotes, agilizar os processos de análise tanto quando do recebimento das vacinas e fortalecer a estrutura nacional de produção de imunobiológicos", afirmou.

O Estadão procurou o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), mas não obteve resposta. A reportagem também procurou a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC) para saber sobre o abastecimento de imunizantes na rede particular, mas a entidade não respondeu.

O que diz o Ministério da Saúde?

Colaborou Layla Shasta


Fontes de referência

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