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Hoje praticamente todos os pequenos sabem mexerblackjack cerolum celular, computador ou tablet. Isso porque, além de terem nascidoblackjack cerolmeio à era digital, as crianças e adolescentes são estimuladas, seja pela família ou amigos, a prenderemblackjack cerolatençãoblackjack cerolfrente às telas. Porém, o que pode ser um alívio momentâneo para os responsáveis, pode trazer danos duradouros para os mais jovens.
A questão do uso de telas por crianças e adolescentes é tão latente que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) criou um manual de orientação sobre esses dispositivos. O documento deixa claro que os primeiros mil dias de vida são fundamentais para o desenvolvimento cerebral e mental de qualquer criança.
Publicidade"Nessa fase, diferentes partes do cérebro da criança estão amadurecendo, incluindo os circuitos sensoriais que incluem o toque, tato, aconchego, estímulos visuais, sons e olfatos. Por outro lado, a presença da mãe, pai ou família será vital e agirá de forma instintiva como fonte natural de estímulos e cuidados que não devem ser substituídos por telas e tecnologias", explica o médico ortopedista e cirurgião Dr. Leonardo Kurebayashi.
Quando o uso de telas é excessivo?
O manual da SBP também estimula um tempo máximo de uso diário dessas telas por crianças e adolescentes. Até os dois anos de idade, por exemplo, a instituição recomenda zero contato com dispositivos eletrônicos. A partir daí, o limite por dia cresce com o decorrer do tempo:
- Nas crianças entre 2 e 5 anos, o limite de tempo é de 1h/dia.
- Nas crianças entre 6 e 10 anos, 1 a 2 horas/dia.
- Adolescentes entre 11 e 18 anos, 2 a 3 horas/dia.
Ou seja, qualquer tempo à frente de telas superior ao definido pela SBP pode ser considerado como uso excessivo - o que traz diversos riscos ao desenvolvimento da criança e do adolescente, principalmente quando o indivíduo está nos primeiros anos de vida.
Riscos e sinais do abuso das telas
"A exposição precoce às telas está diretamente relacionada ao atraso no desenvolvimento da fala e linguagem, transtornos de sono, problemas de saúde mental, transtornos de déficit de atenção e hiperatividade, transtornos de alimentação entre inúmeros outros problemas", alerta Leonardo.
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