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BRASÍLIA - O acordo para a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa contra o coronavírus, produzidaqual site de aposta aceita nubankparceria com o Instituto Butantã, não durou 24 horas porque o presidente Jair Bolsonaro ficou inconformado com o palanque dado ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB). A nacionalidade e o domicílio eleitoral da vacina acabaram ressuscitando a ala ideológica do governo, que atacou a iniciativa tomada com aval dos generais. Sob pressão, Bolsonaro decidiu recuar, barrando o acordo que dava protagonismo a Doria.
Nos bastidores, Bolsonaro avaliou que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello - diagnosticado com coronavírus - se precipitou e não soube explicar, após reunião virtual com governadores, nesta terça-feira, 20, que uma eventual compra da vacina, seja ela qual for, ocorrerá somente após a aprovação da Anvisa. Nas redes sociais, porém, apoiadores de Bolsonaro bombardearam o acordo com São Paulo, estabelecido após vários embates entre o presidente, que é candidato à reeleiçãoqual site de aposta aceita nubank2022, e Doria, hoje seu principal adversário.
PublicidadeO Estadão confirmou que o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente, foi um dos que se opuseram ao acerto para a compra da vacina chinesa, conhecida como Coronavac. Mas, ao desmentir a informação, publicada por Guilherme Amado, da revista Época, Carlos usou o perfil do pai no Facebook. "Estou impossibilitado de ser o "Controlador Geral da União" (...), pois momentaneamente ocupo o cargo de vereador da cidade do Rio de Janeiro! Há impedimento legal!", escreveu Carlos abaixo do nome de "Jair Messias Bolsonaro"
Em Brasília nesta quarta-feira, 21, Doria pôs mais lenha na fogueira. "Por que ter ministros se ele não tem condições de defender as suas opiniões e é desautorizado pelo presidente? Seria melhor, então, fechar os ministérios", provocou o tucano. Depois, ensaiou tom de conciliação, dando a senha para o que está por vir no cenário político. "Agora é hora de vacinação. Não é hora de eleição", afirmou Doria.
O governador disse ao Estadão que o diretor-presidente da Anvisa, Barra Torres, garantiu a ele, nesta quarta, que a agência "não cederá a pressões políticas e ideológicas e se pautará sempre pela ciência e pela medicina". Doria considerou essa posição importante porque, do contrário, seria a "destruição da Anvisa e isso acabaria por jogar fora a imagem do Brasil no exterior". Naqual site de aposta aceita nubankavaliação, haveria "repercussões graves, nacionais e internacionais".
Não é de hoje que Bolsonaro vem sendo aconselhado a aceitar a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac, que será produzida pelo Instituto Butantã e incorporada ao Programa Nacional de Imunizações. Até mesmo o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, que está de saída do cargo, conversou sobre o assunto com o presidente e com o ministro da Casa Civil, Braga Netto, há cerca de quinze dias. Múcio, hoje também com covid-19, disse a Bolsonaro que o Instituto Butantã não era um órgão político e o aconselhou a apoiar uma vacina que não seria do governo federal, nem de São Paulo, mas da sociedade brasileira.
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