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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o governo federal vai comprar a vacina contra a covid-19 após aprovação do Ministério da Saúde e certificação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Mas não ao preço que um caboclo aí quer", ressaltou na noite desta quinta-feira, 12, sem citar nominalmente o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
"Quem vai decidir sobre a vacina no Brasil: Ministério da Saúde, obviamente, e depois a certificação da Anvisa. Da minha parte, havendo a vacina, comprovada pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde, a gente vai fazer uma compra", disse antes de mencionar o "caboclo". "Nós vamos querer uma planilha de custos e, da minha parte - sei que não compete a mim isso aí - eu quero saber se esse país usou a vacina lá no seu país", acrescentou,pix gold betreferência à China.
PublicidadeBolsonaro e Doria têm protagonizado uma queda de braçopix gold bettorno da imunização contra o novo coronavírus. No mês passado, Bolsonaro chegou a dizer à Rádio Jovem Pan que não compraria a Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã, ligado ao governo estadual,pix gold betparceria com o laboratório chinês Sinovac, nem se houvesse o registro do produto pela Anvisa. Segundo o presidente, haveria desconfiança da populaçãopix gold betrelação ao imunizante chinês,pix gold betfunção do país de origem do produto.
Além disso, os testes da Coronovac chegaram a ser suspensos pela Anvisa após a morte de um voluntário. Segundo laudo do IML, a causa do óbito foi suicídio. Ainda assim, o líder do Planalto voltou a sugerir correlação entre o imunizante e o óbito do envolvido no estudo. "Vamos apurar a causa. Sendo suicídio, não tem nada a ver com a vacina, mas pode ser um efeito colateral da vacina, tudo pode ser", afirmou Bolsonaropix gold betlive nas redes sociais, ao lado da ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves.
O presidente voltou a se posicionar contra a obrigatoriedade da vacina. "No que depender de mim também, a vacina não será obrigatória. Você toma vacina obrigada, o que tu acha aí?", perguntou ele à ministra. "Não, não. Tem uma questão chamada no Brasil de direitos humanos e que a gente vai ver essa vacina à luz dos direitos humanos. Isso (a obrigatoriedade) é violação de direitos humanos", respondeu ela.
Bolsonaro também repetiu que só comprará a vacina após aprovação do ministério da Saúde e da Anvisa e negou ter comemorado o óbito do voluntário, atribuindo o episódio à imprensa - ainda que tenha dito,pix gold betuma rede social, ter ganhado do governador Doria com a suspensão dos estudos da Coronavac.
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