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O Outubro Rosa é o mês de conscientização sobre o combate e prevenção do câncer de mama, tipo que mais atinge as mulheres brasileiras. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 66.280 novos casos foram estimados para 2022. Por isso, a divulgação de métodos para prevenir a doença é tão importante.
Para as gestantes e lactantes, a notícia é positiva. Isso porque tanto grávidas como mulheres que estão amamentando têm chances reduzidas de desenvolver esse tipo de câncer. "Não é mito! Tanto a gravidez como a amamentação podem reduzir a incidência do câncer de mama e poucas pessoas sabem dessa informação", comenta Mariana Betioli, obstetriz especialistaarbety apostassaúde íntima.
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Isso ocorre, segundo a especialista, por conta da interrupção dos ciclos menstruais e, consequentemente, da ovulação. "A cada ovulação, a mulher libera uma quantidade maior de alguns hormônios e, com o passar do tempo, esse efeito cumulativo aumenta o risco de desenvolver um tumor", alerta a profissional, que também é CEO da Inciclo, primeira marca de coletores menstruais do Brasil.
Durante a gravidez, com a ovulação interrompida, há menos exposição a esses hormônios, o que pode contribuir positivamente reduzindo o risco da doença. "Há estudos que mostram a diminuição de 7% no risco de câncer de mama a cada gestação", aponta Mariana.
Amamentação
A amamentação também influencia na incidência desse tipo de câncer. Assim como o período de gestação, durante a amamentação a mulher pode ter a ovulação suspensa, o que justifica a redução dos riscos de desenvolver tumor nas mamas.
"Nesse caso, a suspensão acontece devido ao fato de o corpo produzir um hormônio chamado prolactina, responsável pela produção de leite, e que inibe a ovulação, impedindo, portanto, a menstruação", explica a obstetriz.
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