casa de aposta sorte-Epidemia de dengue também está levando a aumento dos casos de zika e chikungunya?

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À medida que os casos de dengue aumentam , as notificações de infecção de chikungunya e zika também registram crescimento no país; as duas doenças também têm como transmissor o 'Aedes aegypti'
1 abr 2024 - 16h42
(atualizadocasa de aposta sorte2/4/2024 às 16h05)
Agente de saúde retira água parada no quintal de casacasa de aposta sorteSão Caetano, na Grande São Paulo
Agente de saúde retira água parada no quintal de casacasa de aposta sorteSão Caetano, na Grande São Paulo
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

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O Brasil atingiu a marca de mais de dois milhões casos prováveis de dengue registrados neste ano, com 682 mortescasa de aposta sortedecorrência da doença. Número superior ao registradocasa de aposta sortetodo o ano passado, quando 1,6 milhão de casos prováveis da doença foram contabilizados.

À medida que os casos de dengue aumentam, as notificações de infecção de chikungunya e zika também registram crescimento no país. As duas doenças têm como transmissor o mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue.

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Dados do Ministério da Saúde apontam quecasa de aposta sorte2024 o país já contabilizou 1.318 casos de zika vírus, 16% a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 1.134 casos no mesmo período.

Nenhuma pessoa morreu neste ano no país devido à doença. Em 2023, foram duas mortes contabilizadas durante todo o ano.

O aumento nos casos de zika acende um alerta, já que a doença é a responsável por causar microcefaliacasa de aposta sortebebês — ocasionando má formação congênita, fazendo com que o cérebro não se desenvolva de maneira adequada.

De maneira geral, essas crianças apresentaram paralisia cerebralcasa de aposta sortegrau 5, o mais elevado segundo o Sistema de Classificação da Função Motora Grossa, atraso de cognição, motor e neurológico.

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Entre os anos de 2015 e 2016, o país enfrentou um surto de infecção pelo zika vírus com 265.156 casos registrados, tendo maior concentração de ocorrência na região nordeste.

O nascimento de 12.716 bebês com suspeita de microcefalia decorrente da infecção pelo vírus fez o país declarar estado de Emergênciacasa de aposta sorteSaúde Pública de Importância Nacional (ESPIN).

Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil são unânimescasa de aposta sorteafirmar que o país está suscetível a um novo surto da doença, caso não se faça o controle do vetor, ou seja, do mosquito Aedes aegypti.

"O país tem potencial para enfrentar novos surtos, uma vez que existem regiões que têm potencial para uma epidemia porque as pessoas não contraíram a doença no passado, não criando anticorpos, e há muita circulação do mosquito transmissor", diz Edimilson Migowski, infectologista e pediatra diretor do Instituto de Pediatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Ao contrário do que aconteceu no passado, neste ano a maioria dos casos da doença estão concentrados na região sudeste do país, sendo o Espírito Santo o Estado com maior número de registros, com pouco mais de 1,3 mil casos.

Gráfico mostra incidência de casos prováveis de zika no Brasil
Foto: Ministério da Saúde / BBC News Brasil

A infecção concentrada no Estado tem duas explicações: a maior circulação do vírus na área devido à falta de anticorpos da população e a intensa circulação de mosquitos transmissores da doença.

O Estado é o terceirocasa de aposta sortenúmero de casos de dengue, o que mostra que há grande circulação do mosquito na área.

"Se uma pessoa foi infectadacasa de aposta sorteoutra região e estácasa de aposta sorteuma área onde há grande quantidade de mosquito, é bem provável que o local enfrentará um surto da doença. Porque quando um mosquito 'saudável' pica esse paciente, ele passa a transmitir o vírus para outras pessoas e vira um efeito cascata", explica Dorival Duarte, infectologista e vice-diretor clínico do Hospital Adventista de São Paulo.

Ao contrário da dengue, que possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) o que possibilita que uma pessoa seja infectada mais de uma vez, a zika possui apenas um sorotipo, o que faz com que uma pessoa que já teve a doença não se infecte novamente.

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Para que haja uma reinfecção por zika é necessário que o vírus passe por uma mutação, o que ainda não foi registrado no país.

A maior preocupação é com a infecção de gestantes, já que elas podem transmitir o vírus para os fetos durante a gestação, causando diversas anomalias congênitas ao bebê como a microcefalia, alterações do sistema nervoso central e outras complicações neurológicas que,casa de aposta sorteconjunto, constituem a Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCZ).

As crianças com SCZ podem ter diversas deficiências intelectuais, físicas e sensoriais irreversíveis.

"As mulheres grávidas precisam ter um cuidado a mais como usar repelentes que sejam apropriados e autorizados pela Anvisa, usar roupas compridas cobrindo a maior parte do corpo e também colocar telas nas janelas da casa", detalha Álvaro Furtado da Costa, diretor da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI).

Chikungunya também preocupa

Em 2024, já foram registrados 97.508 casos de chikungunya, aumento de pouco mais de 65%casa de aposta sorterelação ao mesmo período de 2023, que teve 58.586 casos
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Com transmissão também pelo mosquito Aedes aegypti, a chikungunya segue a mesma tendência de aumento.

Neste ano, já foram registrados 97.508 casos, aumento de pouco mais de 65%casa de aposta sorterelação ao mesmo período do ano passado, quando 58.586 casos foram registrados no mesmo período.

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Até o momento, no país, 36 pessoas morreram por causa da chikungunya contra 106casa de aposta sortetodo o ano de 2023.

Minas Gerais tem o maior número de registros, com 62 mil casos.

A infecção concentrada nessa área também está relacionada à maior circulação do vírus na localidade devido à falta de anticorpos da população local aliado ao alto número de mosquitos circulantes.

Assim como acontece com a infecção por zika, a pessoa que contrai chikungunya tende a produzir anticorpos contra o vírus, tendo os sintomas de infecção apenas uma vez.

Apesar de os sintomas da chikungunya serem mais leves quando comparados aos da dengue e a doença causar menos mortes, os especialistas afirmam que algumas sequelas podem se estender por meses.

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"A doença causa dores nas articulações muito intensas e quase incapacitantes ao paciente. Essas dores podem demorar quatro, cinco ou até seis meses para melhorar. Há estudos que comprovam que elas podem se estender até por anos", acrescenta Costa.

Não há medicamento específico para o tratamento da chikungunya, o que se faz é o tratamento dos sintomas da doença com analgésicos.

É necessário que o paciente intensifique a hidratação e o medicamento seja indicado por um profissional.

Imagem mostra principais sintomas da chikungunya
Foto: Ministério da Saúde / BBC News Brasil

Principais sintomas de cada uma das doenças:

Dengue:

Chikungunya:

Zika vírus:

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Fontes de referência

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