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O enfermeiro Idalgo Moura, de 45 anos, é descrito como alguém que viveu para "servir e cuidar" de todos. Em São Paulo e na Paraíba, tinha "um milhão de amigos" e uma família que o admirava, mas poucos puderam se despedir do profissional de saúde, morto pelo novo coronavírus na terça-feira, 31. A maioria só conseguiu acompanhar o sepultamento, que durou menos de 10 minutos, por uma transmissão ao vivo no Facebook, feita24 sportprantos por Agnelo, irmão que, mesmo no grupo de risco da covid-19, atravessou o país para se despedir.
A ideia inicial da família era cremar o corpo do enfermeiro e levar as cinzas para o sítio24 sportque os pais de Moura vivem, no interior paraibano, onde cresceu. As dificuldades burocráticas da pandemia fizeram com que decidissem pelo enterro, cujos restos mortais serão cremados24 sporttrês anos.
Publicidade"A gente queria trazer pelo menos para fazer uma cerimônia simbólica para a família, aqui. E a gente não conseguiu, era muito burocrático, não tinha tempo hábil", conta a jornalista Mafalda Moura, de 40 anos, irmã do enfermeiro e que acompanhou tudo de João Pessoa.
Segundo ela, 12 pessoas compareceram ao enterro, entre primos, um dos irmãos e amigos mais próximos - todos utilizavam máscaras. Os profissionais que atuaram no sepultamento,24 sportum cemitério privado de Santo André, no ABC Paulista, vestiam macacões de proteção.
"O que impediu as pessoas de irem foi a rapidez que tudo tinha de acontecer. Não tinha velório, não tinha voo da Paraíba para o Sul. E nem as pessoas próximas lá de São Paulo (conseguiram ir), porque a gente não teve tempo hábil de avisar", explica. "Ele tinha um milhão de amigos, conhecia muita gente."
"Foi injusto, sabe. O Idalgo tem uma história de vida muito bonita. São mais de 20 anos dedicados à enfermagem. Começou como técnico, foi auxiliar e, depois, se formou. Sofreu muito para se formar, filho de pobre, do interior da Paraíba. Tinha época do ano que tinha três empregos para pagar a faculdade e se manter24 sportSão Paulo", descreve a irmã.
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