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O estrago provocado pela pandemia do novo coronavírus poderia ser muito maiorbaixar app blazenúmero de mortes e de pessoas contaminadas, sem o isolamento social. O mantra repetido por infectologistas e autoridadesbaixar app blazesaúde pública foi traduzidobaixar app blazenúmeros por um grupo de professores de pós - graduaçãobaixar app blazeeconomia regional e desenvolvimento da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Em apenas um mês,baixar app blazemaio deste ano, o isolamento social, mesmo abaixo dos níveis desejáveis, poupou 118 mil vidas e evitou que 9,8 milhões de pessoas fossem contaminadas por covid-19.
Publicidade"Mesmo com um índice de isolamento baixo, inferior a 50%, a quarentena teve algum efeito", afirma Caio Chain, um dos autores do trabalho. Para chegar a esses números e tirar essa conclusão, os professores utilizaram algumas premissas. A primeira delas é que o isolamento médio nos 27 estados do Paísbaixar app blazemaio deste ano foi de 44,3%, segundo dados obtidos pelo monitoramento de GPS. Em situação normal, antes da pandemia, essa taxa era de 25%.
Usando modelos estatísticos, os professores calcularam que a cada 1% de isolamento, a transmissão do vírus se reduzbaixar app blaze37%. Com esses parâmetrosbaixar app blazemãos, foi calculado qual seria o número de mortes no período e de contaminados sem o isolamento. Os resultados das projeções foram comparados com os números do consórcio Covid Brasil, centralizado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Os números desse consórcio são maiores do que os oficiais porque consideram a subnotificação de casos e mortes, observa Chain.
De acordo com o consórcio, os óbitos apuradosbaixar app blazemaio foram 29.367 com o isolamento. Sem o isolamento, chegariam a 147.447, aponta o estudo. Quanto ao número de novos contaminados, foram 3,6 milhões de casos, apontam os dados do consórcio. Sem o isolamento, o estudo projeta que seriam 13,4 milhões de novos brasileiros infectados. "As medidas de isolamento têm efeito significativo na transmissão do vírus e foram eficientes para reduzir o número de mortes no Brasil", diz o professor.
Essa eficiência, no entanto, está muito distante da alcançada por países da Europa. Um estudo feito a partir da média óbitos por covid-19 registradosbaixar app blazeonze países (Itália, França, Alemanha, Espanha, Portugal, Bélgica, Suíça, Suécia, Dinamarca, Noruega e Reino Unido) mostra que essas nações conseguiram evitar 25 vezes mais mortes fazendo o do isolamento social. "O nosso estudo mostra que conseguimos evitar um número de mortes cinco vezes maior", diz Chain. Ele ressalta que há diferenças metodológicas entre os dois estudos. Isto é, o trabalho dos europeus considerou o período de dois meses e o estudo brasileiro foi de apenas um mês.
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