betano lol de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar
Tia Gordon, uma criança de 11 anos, precisou passar por 30 consultas médicas até receber seu diagnóstico de tumor cerebral. A pequena inglesa sofreu com enxaqueca e náuseas ao longo de três anos.
De acordo com a mãe da menina, Imogen Darby, médicos sugeriram que ela trocasse de óculos, tomasse mais água e até mudasse a dieta, mas a possibilidade do tumor nunca foi apontada.
Neste ano, após passar mal por dias, a menina realizou uma tomografia computadorizada que revelou o tumorbetano lolseu cérebro - um astrocitoma pilocítico – o tipo mais comum de tumor cerebral infantil.
No mesmo dia, ela foi operadabetano loluma cirurgia que durou 10 horas e retirou 96% do tumor. Agora, ela faz uma ressonância magnética a cada três meses.
Por que é tão difícil identificar esse tumorbetano lolcrianças?
Em entrevista ao Terra Você, o médico neurocirurgião Felipe Mendes conta quebetano lolbebês e crianças muito pequenas os sinais e sintomas de um tumor cerebral podem ser mais sutis, o que dificulta a identificação.
“Pode haver vômitos, alterações na visão, convulsões, dificuldade de caminhar, falta de equilíbrio e incoordenação motora, prostração, atraso no desenvolvimento ou perda de alguns marcos do desenvolvimento já adquiridos”, diz o especialista.
Publicidade
Mendes explica que muitos desses sintomas podem ser confundidos e atribuídos a causas menos graves. Além disso,betano lolmuitos casos, crianças menores não conseguem descrever o que estão sentindo com precisão, o que também pode retardar o diagnóstico adequado.
Diante da suspeita clínica, inicialmente é solicitada uma tomografia computadorizada (TC) ou, preferencialmente, a ressonância magnética (RM), por oferecer uma visão mais detalhada do cérebro. Porém como é um exame mais desconfortável e demorado, muitos pacientes pediátricos precisam realizar esse exame sob sedação.
Além disso, existem outras modalidades adicionais como exames de sangue e,betano lolalguns casos, pode ser necessária uma biópsia cerebral para confirmar o diagnóstico e determinar o tipo específico do tumor.
O especialista ressalta que a comunicação e a colaboração entre diferentes especialidades médicas como pediatria, neurologia, neurocirurgia e oncologia também são fundamentais para o diagnóstico precoce de tumores cerebrais.
Publicidade
“Esse cuidado interdisciplinar torna possível interpretar os sintomas de forma mais assertiva, avaliar com mais agilidade e ser mais eficaz no plano de tratamento”, avalia o médico.
Um dos principais fatores que determinam a evolução de um tumor cerebral é o momento do diagnóstico. A boa notícia é que, quanto mais precoce, maiores as chances de cura, principalmentebetano lolpacientes pediátricos. O neurocirurgião conta que, por outro lado, o atraso no diagnóstico pode levar a complicações graves, incluindo progressão da doença, danos neurológicos permanentes, descontrole da doença e risco de morte.
As opções de tratamento para tumores cerebrais pediátricos incluem a cirurgia para remover o máximo de tumor possível, respeitando o limite de segurança, além de radioterapia e quimioterapia.
“Tudo é estruturado a depender do tipo, da localização e do estágio do tumor. Hojebetano loldia, para alguns tipos de tumores específicos, existe a possibilidade de utilização de alguns medicamentos para controlar o crescimento de tumores”, conclui o especialista.