faz esporte bet aí-Por dentro da mente de uma cleptomaníaca

faz esporte bet aí

Terapeuta disse que a necessidade patológica de roubar é muito mais comum dos que se pensa
12 mar 2016 - 22h40
(atualizadofaz esporte bet aí13/3/2016 às 16h40)
Britânica que rouba lojas há 20 anos contou à BBC como seu vício começou e porque pega itens até mesmo da casa de amigos
Britânica que rouba lojas há 20 anos contou à BBC como seu vício começou e porque pega itens até mesmo da casa de amigos
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBC News Brasil

faz esporte bet aí de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

Imaginar alguém roubando algo uma loja pode te trazer à mente a imagem de um adolescente tentando impressionar seus amigos.

Mas para uma mulher que há 20 anos vem cometendo esses pequenos roubos, isso se transformoufaz esporte bet aíum ato compulsivo que está dominandofaz esporte bet aívida.

Publicidade

Para a britânica Laura (nome fictício), tudo começou quando ela tinha 7 anos e estavafaz esporte bet aíuma loja com um amigo de seu pai. Ele lhe pediu para esconder algumas coisasfaz esporte bet aíseu bolso. Em poucos meses, ela começou a roubar brinquedos de seus colegas de classe e a pegar coisas da casa de uma amiga: uma fita para o cabelo e potinhos de tinta.

“Eu fazia isso principalmente porque queria ter uma determinada coisa. Eu pedia aos meus pais para me comprarem algo, e eles dizem que não. Então eu simplesmente ia lá e pegava”, disse Laura à BBC.

'Fora de controle'

Ela conta que essas experiências formaram a base de seu vício, que agora, segundo ela, “está fora de controle”. Tanto que rouba lojas quase todos os dias itens como cosméticos, roupas, geleias e fraldas, inclusive quando está com os filhos.

Publicidade

Antes de deixar de trabalhar fora para cuidar dos filhos, ela roubava dinheiro do caixa e de bolsas de seus colegas. “Se eu posso pegar algo, vou fazer isso. É uma necessidade. Há algofaz esporte bet aímeu cérebro que me diz: se você quer isso, vá lá e pegue.”

“Recentemente, eu estava na casa de uma amiga e vi uma saia que adorei. Não peguei nesse dia, porque não tive como. Mas isso ficou na minha cabeça. E logo arranjei uma maneira de voltar à casa dela, já com um plano para pegar a saia. Então, fui lá e peguei.”

Laura rouba lojas quase todos os dias itens como cosméticos, roupas e geleias
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBC News Brasil

Laura acredita que nenhum de seus parentes ou amigos tenham consciência de seu vício. E ela não pensafaz esporte bet aícontar sobre isso para o marido. “Acho que ele não entenderia. E eu tenho muita vergonha.”

Vício como o alcoolismo

O terapeuta que coordena a ONG britânica Addictions (víciofaz esporte bet aíinglês), Simon Stephens, diz que essa atitude de Laura não o surpreende. Segundo ele, é algo comparável às experiências de muitas outras pessoas que sofrem com algum tipo de vício. E o terapeuta acrescenta que essa necessidade patológica de roubar é muito mais comum dos que se pensa.

Publicidade

“É um vício real, que vem do mesmo problema que causa o vício ao jogo ou o alcoolismo. Essas pessoas que roubam se vêm forçadas por seus subconscientes e não por razões econômicas. Elas têm uma necessidade emocional de viver esse pico de adrenalina e, consequentemente, de dopamina, que recebem ao roubarem. E a única forma de suprir isso é efetivamente roubando. Do ponto de vista de um vício, essa necessidade supera qualquer pensamento sobre as pessoas que podem ser afetadas.”

Laura diz que se arrepende, mas não sempre. “Quando roubo, na maioria das vezes eu me sinto culpada. Especialmente se roubei algo de um amigo ou de alguém que conheço. Mas quando roubo de lojas grandes, não me sinto tão culpada. Acho que eles não vão notar, já que ganham muito dinheiro.”

Hipnose

Roubosfaz esporte bet aílojas custam ao Reino Único cerca de US$ 426 milhões anualmente, de acordo com um grupo de varejistas British Retail Consortium, que afirma ainda que esse valor é o recordefaz esporte bet aíuma década.

Agora, a britânica espera que uma terapia com hipnose lhe auxilie a vencer seu vício
Foto: Divulgação/BBC Brasil / BBC News Brasil

Estima-se que Laura tenha roubado,faz esporte bet aítodafaz esporte bet aívida, cerca de US$ 140 mil. “Quando eu chegofaz esporte bet aícasa e vejo o que tenho, me sinto feliz.”

Publicidade

Mas ainda que diga que sinta uma emoção ao roubar, ela diz que o ato de roubarfaz esporte bet aísi a deixa nervosa. “Meu coração dispara. Tenho medo. Estou sempre analisando mentalmente a loja. Quem está do meu lado? Quem está atrás de mim? Levo até 25 minutos (para roubar algo), já que sou bem paranoica.”

Ela ainda conta que está decidida a deixar esse vício. “Estou preocupada com meus filhos seguirem meus passos e acabem roubando também. Esse é meu pior pesadelo.”

Laura fez 12 sessões de terapia cognitiva comportamental, nas quais a ensinaram estratégias para ajuda-la a superar a compulsão. Uma delas era uma carta com cinco razões-chave para resistir à tentação de roubar – algo que pode ser consultado a qualquer momento. Mas Laura disse que isso só funcionou por poucas semanas. Agora, ela espera que uma terapia com hipnose lhe auxilie a vencer seu vício.

No Reino Unido, a pena máxima para quem é surpreendido roubando é de seis meses de prisão. Laura já foi pega duas vezesfaz esporte bet aíuma loja, mas nunca chamaram a polícia. “Não me imagino indo para a cadeia. Não quero nem pensar nisso.”

Publicidade
BBC News Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização escrita da BBC News Brasil.

Fontes de referência

  1. download onabet
  2. bet luva de pedreiro
  3. got slot

Curtiu? Fique por dentro das principais notícias através do nosso ZAP
Inscreva-se